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Como era um banquete romano?

Os anfitriões exibiam poder e fortuna durante os grandes jantares

Por Fabiano Onça
Atualizado em 22 fev 2024, 10h45 - Publicado em 28 ago 2012, 18h00
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  • No auge do império, aconteciam grandes festas, com vários convidados, um vasto cardápio requintado e muito luxo. E o apetite dos comensais não se restringia à mesa: embalados pelo clima e pelo vinho, muitos jantares desbancavam para orgias. Alguns políticos até tentaram moderar a farra. Um deles, Antius Resto, baixou a Antia Lex, no século 1, para tentar limitar os gastos e a lista de convidados desses eventos (magistrados do governo, por exemplo, só poderiam ir à casa de certos cidadãos). Mas ninguém obedeceu – e, segundo o filósofo Macrobius, só o próprio Antius nunca mais foi visto jantando fora.

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    Agenda cheia

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    Um bom índice do prestígio de um aristocrata era sua vida social: quanto mais convites para banquetes, melhor. Especialmente se eles eram oferecidos por alguém da “high society”, como o general Lucius Lucullus (110-56 a.C.). Organizar seus próprios jantares também contava pontos

    Ver e ser visto

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    Desde aquela época, a roupa já indicava status. Só homens livres podiam usar toga, por exemplo. As mulheres desfilavam suas estolas, vestidos de linho recobertos coma palla (um tipo de manto). As mais peruas completavam o look com penteados e muitas joias

    Esqueça a dieta

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    O menu chegava a ter sete pratos. De entrada, peixes, mariscos, ovos e iguarias exóticas, como línguas de passarinho. O prato principal era carne e as sobremesas eram frutas ou tortas com mel ou geleia

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    Trilha para a sacanagem

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    A música ambiente era tocada em liras, tambores egípcios ou castanholas espanholas. Quando entrava em cena uma bailarina de cordax, uma espécie de dança grega com forte sugestão erótica, era sinal de que a orgia já estava para começar

    Pau pra toda obra

    Escravos faziam de tudo: guiavam os recém-chegados com tochas, trocavam os potes de água no qual os convidados limpavam as mãos, espantavam moscas e até iam para a cama, como objeto sexual. Quem tinha mais escravosera considerado mais poderoso

    Para comer e “jiboiar”

    Sabe aqueles “divãs” que aparecem nos filmes históricos? Estão corretos. Em Roma, só pobres e escravos comiam sentados. Chique era se reclinar nos tricliniuns, onde dava parase refastelar com conforto. Outro sinal de luxo era usar porcelanas chinesas

    COMO RECEBER BEM

    Confira sugestões de pratos em um típico festim romano

    Entradas

    • Mamas de porco com recheio de ouriços-do-mar salgados

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    • Pasta de miolos com leite e ovos

    • Cogumelos cozidos com molho de peixe gordo apimentado

    Pratos principais

    • Ostra cozida com molho doce

    • Flamingo cozido com tâmaras

    • Gamo selvagem com molhode cebola, arruda, tâmara deJericó, uva passa, azeite e mel

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    Sobremesas

    • Fricassê de rosas com pastel

    • Tâmaras secas, com recheio depinhões e nozes, cozidas em mel

    • Bolos quentes africanosde vinho doce com mel

    FONTES Tiago José Berg, geógrafo, autor de Hinos de Todos os Países do Mundo e membroda North American Vexillological Association, CRW Flags Inc., e consulados dos países

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