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Como era uma balada nos anos 60?

Relembre a música, as bebidas, a moda e o comportamento da década de 60

Por Katia Abreu
Atualizado em 17 jul 2018, 19h03 - Publicado em 24 Maio 2013, 16h58
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  • BALADAS
    Década: 60 | 70 | 80 | 90 | 2000

    De certa forma, parecida com as atuais: um lugar para curtir, conhecer gente e ouvir música. Mas o ambiente era bem diferente. O rock, que havia estourado nos anos 50, era o principal gênero de música jovem.

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    No Brasil, a maior influência no som e no comportamento eram programas como Jovem Guarda e Brotos, que lançaram artistas como Roberto Carlos e Ronnie Von. Mesmo diante da difícil realidade da Ditadura Militar, eles ensinavam por que (e como!) valia a pena se divertir.

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    (Jhonata Alves/Mundo Estranho)

    A MOLECADA DANÇOU

    Nas boates, só maiores de 18 podiam entrar. Não que isso exigisse muito controle: os mais novos nem as consideravam uma opção de diversão. Para eles, as festas eram na casa dos amigos, na escola ou no clube, devidamente supervisionadas e encerradas antes da meia-noite.

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    DROGAS? TÔ FORA (LITERALMENTE)

    Assim como hoje em dia, drogas eram ilegais. Poucos baladeiros se arriscavam. Um ou outro mais “moderninho” fumava maconha, mas sempre do lado de fora. Nos EUA, a erva ganhava espaço com o movimento hippie e dava o pontapé inicial na psicodelia.

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    NEM UMA CASQUINHA

    Nada da pegação fácil de hoje em dia! Os casais, geralmente apresentados por amigos em comum, passavam semanas apenas conversando. Só depois rolavam mãos dadas e, talvez, um beijinho. O máximo de contato, em público, era dançar mais juntinho.

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    DOCINHO, MAS FORTE

    Os drinques da época eram a cuba libre (rum com Coca-Cola) e o hi-fi (vodca com refrigerante de laranja). Tinham tudo a ver com a transição do público: misturavam algo adulto (a bebida alcoólica, geralmente duas doses) e algo infantil (o refri, servido até completar o copo).

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    O AVÔ DO DJ

    A pista era animada por bandas ao vivo ou uma vitrola. A figura do DJ ainda não existia, mas, em algum lugar do salão, um discotecário “invisível” cuidava do som. Grande conhecedor de música, ele tentava trocar os discos rapidinho para não perturbar o baile.

    A MODA DOS MODERNOS

    Os meninos absorveram tudo dos Beatles: do cabelo comprido no corte “cuia” aos terninhos. Calças de bocas largas e paletós despojados também funcionavam. Para as garotas, quem ditava regra era a modelo Twiggy, com maquiagem bem marcada nos olhos. Pernocas de fora (em minissaias ou tubinhos curtos) ganhavam as ruas.

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    CURIOSIDADE

    Os discos eram de vinil. A troca exigia habilidade, já que era preciso colocar a agulha da vitrola no ponto exato

    TOP 5 DAS PISTAS

    “Twist and Shout”, Beatles
    “Datemi un Martello”, Rita Pavone
    “Festa de Arromba”, Roberto Carlos e Erasmo Carlos
    “Rua Augusta”, Ronnie Cord
    “Nem Vem que Não Tem”, Wilson Simonal

    FONTES: Livros Last Night a DJ Saved My Live, de Bill Brewster e Frank Broughton, Todo DJ Já Sambou, de Claudia Assef, Noites Tropicais, de Nelson Motta, Culturas da Rebeldia: A Juventude em Questão, de Paulo Sérgio do Carmo, e Jovem Guarda: Em Ritmo de Aventura, de Marcelo Fróes; artigos A Música Popular Brasileira nos Conturbados Anos de Chumbo: Entre o Engajamento e o Desbunde, de Eleonora Zicari Brito; sites anos60.wordpress.com, jovemguarda.com.br.

    CONSULTORIA Mónica Franch, antropóloga da UFPB, e Lilian Knapp, da dupla Lilian & Leno.

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