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Como funciona a cabine de comando de um avião?

São mais botões do que você imagina, mas é tudo muito bem organizado

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 10h43 - Publicado em 15 abr 2013, 16h10
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  • Dupla Dinâmica

    A cabine de um Boeing 737 é ocupada pelo comandante e o copiloto. As atribuições são as mesmas, mas o comandante é o responsável pela aeronave e cabe a ele decolar e pousar. As demais tarefas são divididas. Normalmente, porém, o copiloto se comunica com os órgãos de controle, preenche o plano de voo e checa os procedimentos

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    Painel superior

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    Abriga controles de ar-condicionado, faróis, limpador de para-brisa, geradores elétricos, bateria, sistema hidráulico e bomba de combustível, entre outros. O botão que aciona a APU (sigla em inglês para Unidade Auxiliar de Energia), usada para dar partida ao avião e manter a eletricidade em solo, também fica no teto.

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    Piloto Automático

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    Esses controles são usados para programar a rota do avião, selecionar a velocidade, a direção e a altitude e definir o momento em que o avião deve começar a descida para o pouso. Depois que os dados são configurados, o avião voa sozinho. Costuma ser ativado quando o avião já está nivelado e na altitude de cruzeiro

    Telas EFIS

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    As telas 1 e 5 do Sistema de Instrumentos de Voo Eletrônicos (EFIS, em inglês) mostram dados como velocidade, altitude, direção e atitude (posição em relação ao solo). As telas 2 e 4 informam sobre tráfego aéreo, rota, meteorologia etc. A tela 3 informa condições do motor e de controle de voo, como posição de flaps e spoilers

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    FMC

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    O Computador de Gerenciamento de Voo dá acesso ao banco de dados da companhia. Ele armazena as rotas voadas pela empresa, os procedimentos de subida e descida, a configuração dos aeroportos e outras informações importantes

    Manches

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    Controlam superfícies móveis nas asas e na cauda (ailerons e profundores). Girando, o piloto comanda o aileron e o avião vira para a direita ou a esquerda. Ao puxar o manche em sua direção, o piloto controla o profundor, elevando o nariz do avião para ganhar altitude. Ao empurrá-lo, baixa o nariz e a aeronave desce.

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    Alavancas e manetes

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    A alavanca da direita controla os flaps, superfícies de controle nas asas, que servem para aumentar a sustentação do avião. A alavanca da esquerda aciona o spoiler, uma espécie de freio aerodinâmico também situado na parte superior das asas. Ele é usado para fazer curvas em voo, perder altitude e ajudar a parar o avião em solo

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    Quanto aos manetes, são quatro alavancas: duas para cada piloto. Os manetes de potência aceleram e reduzem a potência do motor tanto em solo quanto em voo. Os manetes do reverso são alavancas menores, acionadas apenas no pouso, após o avião tocar o solo. Elas invertem o fluxo de descarga do motor, reduzindo a velocidade do jato.

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    Pedais

    (Luciano Veronezi/Mundo Estranho)

    Controlam o leme de direção e movimentam o avião para a esquerda ou a direita – ao pressionar o da direita, o jato vira para a direita. No pouso, servem para parar o avião: empurrando a ponta dos dois pedais para baixo, o piloto freia as rodas do trem de pouso principal, situado no meio do avião.

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    PARA O ALTO E AVANTE

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    Passo a passo da decolagem de um Boeing 747

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    Para subir, os flaps são acionados e os motores acelerados com o avião ainda parado. Tirando os pés do pedal, os freios são liberados e, ao atingir a velocidade de rotação – que varia de pista para pista –, o piloto puxa o manche, empinando o nariz do jato a 15 graus. Uma vez no ar, os flaps e trens de pouso são recolhidos para diminuir o arrasto com o ar.

    FONTES Augusto Fragoso e Klaus Schween, pilotos e instrutores da Wings Escola de Aviação Civil

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