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Como funciona o elevador?

Por incrível que pareça, o princípio básico é o mesmo desde que a máquina foi inventada, 150 anos atrás: o elevador fica ligado a um contrapeso por meio de cabos e polias, movidas por um motor que torna possível o sobe-e-desce vertical. Claro que hoje os modelos mais modernos contam com vários aditivos, tudo para […]

Por Fernando Tió Neto
Atualizado em 22 fev 2024, 11h13 - Publicado em 18 abr 2011, 18h49

Por incrível que pareça, o princípio básico é o mesmo desde que a máquina foi inventada, 150 anos atrás: o elevador fica ligado a um contrapeso por meio de cabos e polias, movidas por um motor que torna possível o sobe-e-desce vertical. Claro que hoje os modelos mais modernos contam com vários aditivos, tudo para garantir a segurança e a rapidez no transporte de pessoas: freios de emergência, um computador que calcula o caminho mais lógico a ser percorrido pela cabine e sensores que impedem o fechamento da porta quando há pessoas no caminho. À primeira vista, a gente pode considerar o elevador uma invenção supérflua. Mas é só pensar um pouquinho para ver que é justamente o contrário: os urbanistas costumam afirmar que, sem essas máquinas, não existiriam as grandes metrópoles. Quem iria morar no vigésimo andar de um prédio tendo de encarar uma interminável escadaria quando voltasse do trabalho? Mais até: como seriam construídos prédios enormes sem um sistema que levasse pesados materiais para cima? Elevadores primitivos já existiam desde o século 3 a.C., movidos por alguns animais, pela força de uma queda-d’água ou por gente mesmo. Mas o elevador moderno só apareceu em 1853, inventado pelo americano Elisha Graves Otis. Naquele ano, na feira mundial de Nova York, Otis demonstrou não só as facilidades de sua invenção como também a segurança, exibindo várias vezes a eficiência dos freios de emergência de um jeito radical: ele cortava os cabos com um machado quando estava a vários metros do solo. O mais louco é que ele próprio era a cobaia das demonstrações! A criação de Otis foi considerada um sucesso e os resultados apareceram rapidamente. Em 1889, os elevadores de sua fábrica transportaram todo o aço utilizado na construção dos 300 metros da Torre Eiffel, em Paris. Desde então, o mundo não parou mais de subir – e descer.

Sobe-e-desce centenário
Recursos eletrônicos sofisticaram o invento, mas seu princípio é o mesmo de 150 anos atrás

FORÇA CONTROLADA

Um motor elétrico é a peça responsável por realizar o sobe-e-desce da cabine. Os elevadores mais modernos do mundo possuem motores bem potentes, que conseguem fazer as cabines se movimentarem a quase 50 km/h

FIEL DA BALANÇA

Um elevador só consegue subir e descer porque fica ligado a um contrapeso por meio de um sistema de polias e engrenagens. Para que essa operação seja possível, o contrapeso deve ter pelo menos 40% do peso da cabine e da capacidade máxima do elevador (se um elevador cheio pesar 1 000 kg, por exemplo, o contrapeso terá 400 kg). O resto da força que movimenta a cabine é o motor quem faz

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TRIO PARADA DURA

Os elevadores são suspensos por cabos de aço ligados à cabine e ao contrapeso num conjunto que inclui também uma polia para evitar desgaste de material. Normalmente, as máquinas contam com três cabos — se um deles se romper, os outros dois são suficientes para garantir o transporte por um curto período de emergência

TRAVA TUDO

Se todos os cabos de aço do sistema de polia se romperem, os freios de emergência são acionados automaticamente. Antes de a cabine começar a cair, os cabos de aço liberam travas que se agarram aos dentes de um trilho que corre nas laterais do fosso, travando o elevador e salvando os passageiros

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ENTRADA PROTEGIDA

As portas abrem ou fecham graças a um sistema de braços mecânicos movidos por um pequeno motor. Os elevadores mais modernos têm sensores infravermelhos que só permitem que a porta automática se feche quando todo mundo está dentro da cabine. Alguns deles também impedem o fechamento quando o limite de peso é ultrapassado

CAMA ELÁSTICA

No térreo, o poço do elevador tem um sistema de amortecimento com molas para evitar que a cabine se choque com o chão. Esse mecanismo diminui os danos de uma parada brusca, mas não tem a capacidade de amortecer uma queda de mais de dois andares, por exemplo

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Viagem inteligente
Computador escolhe o caminho mais rápido para atender as chamadas

UM ENIGMA:

Imagine que o elevador está no primeiro andar. Alguém o chama no terceiro e a cabine começa a se movimentar. A seguir, alguém toca o botão no térreo e, logo depois, um terceiro passageiro o chama no segundo andar. Em que ordem o elevador atende a esses pedidos?

MODELOS ANTIGOS:

Em elevadores produzidos até a década de 50, valia a ordem de chamada. No nosso exemplo, o elevador iria até o terceiro andar, desceria até o térreo e só depois recolheria a pessoa do segundo andar, mesmo passando por ela duas vezes

MODELOS MODERNOS:

Nas versões atuais, o sistema faz a rota mais lógica. No nosso exemplo, a cabine pára no segundo andar, depois vai até o terceiro e só então desce ao térreo

O SEGREDO:

Os elevadores de hoje são computadorizados. O processador usa um software que decide o caminho mais rápido para a cabine. Para isso, o sistema leva em conta onde estão as pessoas que pediram o elevador e o andar em que a cabine se encontra

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