Como funcionam os filtros solares?
Existem dois tipos, chamados, respectivamente, de físico e químico. Este último faz a radiação do Sol perder sua porção nociva à pele por meio de uma reação química. “O processo é parecido com o da fotossíntese. A folha capta a radiação e a transforma em outro tipo de energia, que será empregada no seu desenvolvimento. […]
Existem dois tipos, chamados, respectivamente, de físico e químico. Este último faz a radiação do Sol perder sua porção nociva à pele por meio de uma reação química. “O processo é parecido com o da fotossíntese. A folha capta a radiação e a transforma em outro tipo de energia, que será empregada no seu desenvolvimento. O filtro solar químico faz a radiação solar pular um degrau em seu nível de energia, o suficiente para dissipá-la e transformá-la em energia inofensiva”, afirma a dermatologista Ana Paula Gomes Meski, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Já o filtro do tipo físico forma uma barreira de proteção que reflete a porção agressiva da radiação. Por não terem um processo químico envolvido em sua ação, são muito usados em crianças e pessoas alérgicas. “O ideal, porém, é usar um produto que misture os dois agentes de combate à radiação. Deve-se aplicar o produto com abundância – pois camadas muito finas não protegem a pele direito – cerca de 15 a 30 minutos antes de tomar sol.
Ele deve ser colocado também sob a roupa de banho, que protege a pele da radiação que a bronzeia, mas não daquela que a prejudica. Durante a exposição, é preciso ainda reaplicar o produto de duas em duas horas”, diz Ana Paula. Existem, como todos sabem, diferentes gradações de filtragem, medidas pelo FPS (Fator de Proteção Solar): quanto mais sensível a pele, mais alto deve ser esse fator.