Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Como o vaga-lume emite luz?

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 11h20 - Publicado em 18 abr 2011, 18h47
658px-Lucidinia_biplagiata_obabtr01

Tudo não passa de um belo truque químico. O oxigênio que é inalado pelo vaga-lume reage com substâncias de seu organismo e o resultado é a liberação de energia em forma de luz. Os cientistas chamam esse fenômeno de bioluminescência e ele rola também em outras espécies, como o peixe-lanterna Photoblepharon sp., que vive nas profundezas dos oceanos, e um pequeno crustáceo chamado cypridina. Entre os besouros, os cientistas já detectaram pelo menos três famílias de luminescentes. Os vaga-lumes (da família dos lampirídeos) emitem luz entre o verde e o amarelo. Os salta-martins (elaterídeos) produzem uma luz um pouco diferente, que vai do verde ao laranja. Já os chamados trenzinhos (fengodídeos) detonam: sua luz pode ser verde, vermelha, laranja e amarela. Alguns trenzinhos chegam a ter uma lanterna vermelha sobre a cabeça e onze pares de lanternas laterais de cor amarelada no abdômen, ou seja, um verdadeiro painel luminoso! “A função biológica da bioluminescência é pouco compreendida, mas os cientistas desconfiam que ela seja usada para iluminar o campo de visão, atrair presas, no reconhecimento de diferentes espécies e parceiros sexuais e até como uma arma contra predadores”, afirma o químico Etelvino Bechara, da Universidade de São Paulo (USP).

Liga-desliga Cérebro controla quando o abdômen do inseto deve acender

1. O oxigênio inspirado pelo vaga-lume entra pela traquéia, que está ligada à região do abdômen do inseto. Lá, existe um tipo de tecido chamado lanterna

2. Esse tecido abdominal é formado por células especializadas na emissão de luz, os fotócitos, e também está ligado ao cérebro do animal. Quando o vaga-lume quer piscar, o cérebro libera o neurotransmissor octopamina, que vai “ligar” os fotócitos do abdômen

Continua após a publicidade

3. Os fotócitos iniciam uma reação química com três “ingredientes”, que você vê abaixo

4. A luciferina é um combustível produzido pelo animal e o ATP é a substância que fornece energia para as células. Esses ingredientes se únem a uma enzima chamada luciferase, que acelera a reação

5. O resultado dessa reação é a produção de gás carbônico e de uma substância de nome complicado: oxiluciferina fluorescente. É ela que libera energia na forma de luz. Nessa reação toda não há perda de energia como calor, ou seja, a luz do vaga-lume é fria

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.