Como os arqueólogos estimam a população das antigas civilizações?
Os arqueólogos fazem um “chute científico”, usando como referências civilizações que viveram em épocas e locais próximos. Primeiro, os arqueólogos delimitam a área onde encontraram os indícios de civilização – como ossos humanos ou cacos de cerâmica – e estimam o território habitado. Depois, buscam informações já disponíveis sobre povos que viveram o mais perto […]
Os arqueólogos fazem um “chute científico”, usando como referências civilizações que viveram em épocas e locais próximos. Primeiro, os arqueólogos delimitam a área onde encontraram os indícios de civilização – como ossos humanos ou cacos de cerâmica – e estimam o território habitado. Depois, buscam informações já disponíveis sobre povos que viveram o mais perto possível do local – desde que tenham características semelhantes (como o tipo de organização social). Mas isso só irá ajudar se a civilização usada como referência tiver feito algum tipo de censo, de contagem da população. Com os dados conhecidos, os arqueólogos fazem uma conta de número de pessoas por área, transportam esse resultado para a nova civilização descoberta e, assim, supõem a sua população total. O resultado não é 100% correto, já que os territórios podem ser menos ou mais densos demograficamente. Ainda assim, por enquanto é o único chute consciente que se pode dar.