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Como será a sala de aula do futuro?

Ela vai unir modernos recursos da informática com o melhor do design de ambientes para tornar o estudo mais dinâmico e atraente. Boa parte dos novos recursos já está no mercado, mas, como essa renovação tem um custo elevado, a revolução nas salas de aula acontece a conta-gotas. No Brasil, a maioria das instituições que […]

Por Fernando Badô
Atualizado em 6 mar 2024, 09h35 - Publicado em 18 abr 2011, 18h50
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    Ela vai unir modernos recursos da informática com o melhor do design de ambientes para tornar o estudo mais dinâmico e atraente. Boa parte dos novos recursos já está no mercado, mas, como essa renovação tem um custo elevado, a revolução nas salas de aula acontece a conta-gotas. No Brasil, a maioria das instituições que testam essas novidades fica em São Paulo. Na capital, algumas faculdades já contam com as chamadas smart boards (em português, algo como “lousas sabidas”). São quadros inteligentes conectados a um computador que, além de manterem a velha função da escrita, também possibilitam que o professor selecione, exiba e modifique informações armazenadas no seu computador ou na internet. Isso quer dizer que já dá para turbinar as apresentações convencionais de telas do computador – aquilo que muita gente no mundo acadêmico ou dos negócios chama de data show. Do lado dos alunos, os cadernos logo se tornarão item de museu: eles serão substituídos pelos chamados tablet PCs, micros em forma de prancheta, conectados sem fio à rede de computadores da escola. Com eles, dará para fazer anotações na tela e acessar a internet. Mas a grande vantagem é que o conteúdo da aula ficará disponível para quem quiser – e a qualquer momento, porque as anotações do professor e dos alunos, as telas da “lousa” e o áudio das explicações poderão ser baixadas em casa via internet. Com tanta moleza, algum espertinho pode levantar a mão no fundo da classe e perguntar: “Ô, professor, quer dizer que eu nem preciso aparecer na escola? É só pedir para alguém responder a chamada por mim?” Devagar com a malandragem, pois a sala do futuro também poderá jogar contra você. Afinal, não é difícil que a lista de chamada seja aposentada e a presença passe a ser registrada por reconhecimento de impressão digital ou de retina…

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    Na Internet:

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    www.smarttech.com/smartboard

    https://scil.stanford.edu

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    Big brother escolar Recursos da microeletrônica poderão aposentar caderno e caneta, mas aumentarão a vigilância sobre o aluno

    QUADRO DIGITAL

    Esqueça o quadro-negro: a lousa do futuro, chamada de smart board, exibe o mesmo conteúdo que se vê na tela do micro. Até aí, nada de incrível – já dá para fazer isso com um projetor convencional. As diferenças começam com o sistema touch screen (“tela de toque”), que permite acessar arquivos ou links da internet apenas encostando na tela

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    CARTEIRA SOB MEDIDA

    Alunos quase nunca têm alturas e pesos iguais – por isso, as carteiras padronizadas de hoje são uma tortura para quem foge dos padrões de tamanho e gordura. Na sala do futuro, as cadeiras têm assento e encosto reguláveis. Como há pouca necessidade de canetas e cadernos, basta uma gaveta para manter a bagunça escondida

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    OLHOS ELETRÔNICOS

    As salas do futuro têm um quê de assustador: os alunos serão ainda mais vigiados que hoje. Microcâmeras fornecem imagens de tudo o que se passa no ambiente e, em tese, o administrador do sistema pode ver o que cada um escreve em seus tablet PCs. Não vai dar nem para fazer aquela caricatura maneira do professor que você odeia

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    TUDO SE COPIA

    Quando é necessário apagar a lousa, nenhuma das anotações é perdida. A tela é salva como arquivo digital e pode ser reacessada a qualquer momento. Se você perdeu alguma explicação importante, a fala do professor e as discussões em sala são gravadas por um microfone e podem ser convertidas em arquivos de áudio, como os de formato MP3

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    CANETA INTELIGENTE

    O software da lousa possibilita que o professor anote na tela usando canetas especiais, parecidas com pincéis atômicos comuns. A diferença é que elas “escrevem” em linguagem digital e podem ser apagadas com um comando na tela. E, com o mecanismo que reconhece palavras, a letra de mão pode ser convertida em fonte de computador

    CENTRO NERVOSO

    Todas as informações da aula ficam guardadas em um servidor central, igual aos computadores com grande capacidade de armazenamento encontrados hoje em empresas. Ele permite o acesso à internet para todos os micros conectados a ele e possui espaço para salvar milhares de novos arquivos

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    ESCRITA INFORMATIZADA

    Em vez dos cadernos com folhas de papel, o aluno usa o chamado tablet PC, um micro em forma de prancheta conectado ao servidor central da escola. O estudante pode entrar na internet ou salvar anotações em sua pasta específica no servidor

    AULA PARTICULAR

    Na hora de estudar em casa, o aluno pode acessar pela web todo o material da aula armazenado no servidor: o áudio do professor, as telas escritas na lousa inteligente e suas anotações no tablet PC. Colégios e faculdades também podem colocar no servidor arquivos extras e tarefas complementares

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    CONTRA A COLA

    O estudante do futuro vai usar a internet como ferramenta de apoio para completar pesquisas ou exercícios. Mas a festa acaba na hora da prova, quando o acesso à web ou outras fontes de cola pode ser bloqueado pelo professor

    LEIA MAIS

    – Qual foi a primeira escola?

    – Como é o dia a dia numa escola dos EUA?

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