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Como sobreviver a um terremoto?

Os tremores de terra não são comuns no Brasil, mas eventualmente eles aparecem. Em 1955, a cidade de Vitória (ES) sentiu os efeitos de um abalo ocorrido 300 quilômetros mar adentro. As estruturas das casas ficaram intactas, mas os objetos das prateleiras foram ao chão. Alguns anos mais tarde, a pequena João Câmara (RN) se […]

Por Suzana Paquete
Atualizado em 22 fev 2024, 11h10 - Publicado em 18 abr 2011, 18h50
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  • Terremoto

    Os tremores de terra não são comuns no Brasil, mas eventualmente eles aparecem. Em 1955, a cidade de Vitória (ES) sentiu os efeitos de um abalo ocorrido 300 quilômetros mar adentro. As estruturas das casas ficaram intactas, mas os objetos das prateleiras foram ao chão. Alguns anos mais tarde, a pequena João Câmara (RN) se tornou conhecida pelos terremotos que a fizeram tremer durante dez anos. “As pessoas iam até lá só para sentir um abalo”, diz o geofísico Jesus Berrocal, da USP.

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    É claro que esse tipo de ocorrência dificilmente vai provocar uma catástrofe no Brasil, mas isso não significa que a gente esteja livre de enfrentar uma situação de risco. Basta, por exemplo, visitar regiões do mundo sujeitas a tremores. A área mais perigosa é o chamado “Cinturão de Fogo”, que compreende todos os países que beiram o oceano Pacífico, como a costa oeste dos Estados Unidos e o Japão.

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    Nesses locais, as populações são treinadas para emergências em simulações de terremotos – iguais às que são feitas no Brasil para prevenção de incêndios. Mas, como a gente não freqüenta tais aulas, não custa nada ficar ligado em algumas dicas práticas. Elas ensinam a agir rápido quando você perceber que o balanço das paredes não foi obra de um simples porre da noite anterior.

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    Quando a terra treme! Batentes de portas e móveis robustos são bons abrigos em ambientes fechados

    TRÂNSITO ABALADO

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    Se estiver dentro de um carro, dirija-se a lugares abertos, longe de grandes prédios, e evite a todo custo atravessar pontes e viadutos. Se você estiver cercado por grandes construções e observar muitas pessoas correndo pelas ruas, é melhor abandonar o veículo e procurar, a pé, um local seguro

    SOB OS ESCOMBROS

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    Se você ficou preso sob os escombros de alguma construção, aguarde um pouco antes de começar a gritar ou fazer barulho para chamar a atenção das equipes de resgate. Os salvamentos acontecem, em geral, só uma hora após o tremor. Por isso, preserve o fôlego (principalmente se estiver muito ferido) e conserve o ar que existe ao seu redor

    SAÍDA DE EMERGÊNCIA

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    Dentro de um prédio, após o abalo passar, verifique se seus companheiros estão bem e dê início à evacuação do lugar. Todos devem caminhar junto às paredes, em fila indiana, com calma e prestando atenção aos objetos soltos e a eventuais buracos no piso

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    FIQUE ANTENADO

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    Quando chegar a um lugar seguro, procure notícias no rádio para saber se os tremores cessaram ou se há previsões de novos abalos. Após essas catástrofes, as emissoras transmitem orientações sobre as próximas providências a tomar. Só profissionais de órgãos como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil é que devem iniciar a busca por desaparecidos

    TÁBUA DE SALVAÇÃO

    Caso você esteja num ambiente fechado quando o abalo começar, esconda-se debaixo de um móvel robusto, como uma mesa ou uma cama. Esses móveis ajudam a diminuir os riscos de que lustres, objetos soltos, quadros pendurados e até pedaços do teto caiam sobre você

    MELHOR PREVENIR…

    Se você for passar um bom tempo em uma região com alto risco de tremores, o ideal é fazer como os habitantes desses locais e montar um kit próprio de emergência. Ele deve ficar em um local acessível e conter rádio, lanterna, estojo de primeiros socorros, água potável, cobertor, comida enlatada e abridor. Ao primeiro sinal de abalo, pegue seu kit

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    PORTA DA ESPERANÇA

    Num recinto fechado, um dos pontos mais seguros é sob os batentes das portas. Em torno deles sempre existem vigas e pilares de concreto, estruturas mais difíceis de serem destruídas. Estando muito distante de algum batente, outra opção é sentar bem encostado a uma parede

    Consultoria: Eliane Nikoluk Scachetti, capitão da Polícia Militar e da Defesa Civil do estado de São Paulo

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