O grupo ambientalista mais famoso do mundo completa 40 anos. Teve início em 15 de setembro de 1971, quando 12 pessoas, entre jornalistas e defensores da natureza, saíram de Vancouver, no Canadá, para as ilhas Aleutas, à oeste do Alasca. A bordo do barco de pesca Phyllis Cormack, pretendiam protestar contra os testes nucleares dos EUA na região. Com o mundo em plena Guerra do Vietnã, o protesto causou comoção. O grupo não chegou ao destino: foi preso pela guarda costeira americana em 20 de outubro e enviado de volta a Vancouver.
A viagem, porém, não foi em vão: o Greenpeace virou manchete de jornais e a fama fez com que outro teste nuclear previsto fosse adiado – ele aconteceu, mas foi o último nas ilhas Aleutas. Hoje a organização não-governamental com sede em Amsterdã, Holanda, está presente em 42 países, incluindo o Brasil.
NOME FÁCIL
O barco tinha uma bandeira com as palavras “green” e “peace”. Isoladas, não cabiam no bottom vendido para arrecadar fundos para a viagem. Por isso acabaram sendo grudadas, dando nome à ONG.
DO CONTRA
Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, hoje critica os preceitos da ONG e defende muitas coisas que ela combate, como energia nuclear, alimentos transgênicos e a criação de peixes em cativeiro.
A Sea Shepherd, que luta para preservar espécies marinhas colocando até bombas em barcos, foi fundada por um membro expulso do Greenpeace, Paul Watson.