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É possível viver sem estômago?

É sim! Que o digam as irmãs Ravindra e Meeta Singh. A família dessas inglesas é uma das cem, no mundo todo, que carregam o gene E-cadherin – o que significa 80% de risco de desenvolver câncer de estômago. Em 2009, após perder vários parentes para a doença, elas fizeram uma gastrectomia (retirada total do […]

Por Diogo F. Gomes
Atualizado em 22 fev 2024, 11h32 - Publicado em 7 abr 2010, 19h22
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    É sim! Que o digam as irmãs Ravindra e Meeta Singh. A família dessas inglesas é uma das cem, no mundo todo, que carregam o gene E-cadherin – o que significa 80% de risco de desenvolver câncer de estômago. Em 2009, após perder vários parentes para a doença, elas fizeram uma gastrectomia (retirada total do estômago). Sem o órgão, o esôfago é ligado ao intestino e a comida segue direto. A ausência de suco gástrico na digestão é suprida pela bile e pelo suco pancreático. “A remoção traz consequências para o paciente, mas a qualidade de vida é satisfatória”, conta à ME o médico Simon Drexter, que operou as irmãs. As consequências que Drexter menciona são a perda de peso e a necessidade de tomar vitamina B12 para o resto da vida, além de só poder comer em pequenas porções.

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    Tem que ter estômago?

    É possível sobreviver, com limitações e restrições, sem boa parte de alguns órgãos

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    Glândulas suprarrenais

    Cirurgia de extração – Adrenalectomia

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    As glândulas que cobrem os rins também podem ser removidas em caso de tumor. O paciente precisa tomar remédios para reposição hormonal

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    Estômago

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    Cirurgia de extração – Gastrectomia

    O mais comum é remover parte do órgão – quase sempre por causa de câncer. Na ausência total do estômago, a digestão acontece no intestino delgado

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    Rins

    Cirurgia de extração – Nefrectomia

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    A retirada de um dos rins pode se dar por doença ou em casos de doação. A vida de quem só tem um rim segue normal, mas com menos sal na dieta e fazendo exames de rotina

    Intestino

    Cirurgia de extração – Enterectomia

    Dá para tirar até 5 m de intestino delgado. Com apenas 1 m sobrando, há menos superfície para absorver água e nutrientes, ocasionando diarreia e desnutrição

    Pulmões

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    Cirurgia de extração – Pneumonectomia

    Sem um dos pulmões, vive-se com restrições respiratórias. Também dá para retirar alguns lobos que formam os pulmões – ao todo são três no lado direito e dois no esquerdo

    Fígado

    Cirurgia de extração – Hepatectomia

    Se o paciente tiver 1/3 do fígado retirado, o órgão é capaz de se regenerar em até oito anos. A retirada geralmente é motivada pela presença de tumores

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    Ovários

    Cirurgia de extração – Ooforectomia

    Dependendo do tumor ou da infecção, retira-se um ou dois ovários. Requer reposição hormonal, mas dá para engravidar só com um deles – sem os dois, só via inseminação artificial

    Pâncreas

    Cirurgia de extração – Pancreatectomia

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    Em casos de câncer ou de pancreatite, remove-se parte do órgão. A retirada total requer reposição de insulina e remédios para suprir a falta de enzimas digestivas

    • O cólon, parte final do intestino grosso, também pode ser retirado, na chamada colectomia. Desidratação e queimação são comuns nesse caso

    CONSULTORIA – Edison Régio de Moraes Souza, professor de medicina da Uerj, e Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO)

    LEIA MAIS

    – Quais os tipos de cirurgias de redução de estômago?

    – Dá para explodir de tanto comer?

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