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E se a internet parasse de funcionar?

Se a internet parasse de funcionar, o mundo entraria em colapso por alguns meses, mas depois se ajustaria - no nível tecnológico dos anos 80!

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h22 - Publicado em 27 set 2016, 15h25

E se... a internet parar de funcionar?

ILUSTRA Pablo Mayer

PERGUNTA Airton Monteiro Filho, Santa Rosa, RS

 

O mundo pararia por alguns meses, mas depois a situação ficaria estabilizada. Só que, a essa altura, estaríamos de volta aos anos 80. “internet é uma invenção muito recente para sermos 100% dependentes dela. Tudo o que precisaríamos fazer é voltar para cerca de 25 anos atrás, quando ela não existia”, diz o expert em segurança virtual Mikko Hypponen. Seria um processo tumultuado, é claro, mas logo estaríamos acostumados a viver sem Twitter e internet banking. Mas existe mesmo risco de a internet cair? “É pouco provável”, diz Hypponen. “A grande vantagem da internet é que seus dados não ficam guardados em um só lugar.”

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1) Crises localizadas

O impacto seria maior nos lugares mais ricos e conectados. Quase metade do PIB da Coreia do Sul dançaria. A Califórnia, onde 70% das empresas estão ligadas ao setor online, entraria numa crise severa. Enquanto isso, o fim de companhias como Facebook e Google causaria uma corrida às ações de setores mais tradicionais, como a siderurgia.

 

2) A volta do papel

Notícias em tempo real, só na TV. As pessoas voltariam a ler jornal e comprar CDs, DVDs e livros. O papel voltaria a circular, provavelmente preços mais altos. PCs e celulares perderiam muito de sua utilidade: Voltariam a ser apenas máquinas de escrever com mais recursos e aparelhos para fazer ligações ou tirar fotos – que teriam de ser impressas.

 

3) Tudo num só lugar

As grandes lojas de departamentos de antigamente voltariam com toda aforça. E o telemarketing ficaria mais intenso do que já é. Seria a única forma de as empresas que hoje vendem online continuarem negociando sem precisar de lojas físicas. Num primeiro momento, é provável até que o sistema de telefonia entrasse em colapso.

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4) Cutucada ao vivo

Quem mais sofreria seriam as pessoas comuns. Cerca de 10 milhões de gigabytes de dados que circulam pela rede todos os dias seriam perdidos. Ficaríamos sem fotos, mensagens e contatos pessoais. A socialização retomaria dinâmicas anteriores: voltaríamos a nos encontrar pessoalmente, nas casas e nas ruas, com mais frequência. Viciados na web teriam problemas sérios. É possível que clínicas de tratamento surgissem às pressas.

 

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5) Filas e trânsito

Hoje, uma série de serviços públicos, como a declaração do Imposto de Renda, já pode ser feita online. O mesmo vale para passagens aéreas: no Brasil, 28% delas são negociadas na web. Com o fim dessa facilidade, o atendimento presencial voltaria, gerando mais filas (mas também novos empregos). A tendência do home office perderia fôlego.

 

6) Corrida aos bancos

A economia não entraria em colapso – os registros de nossas contas bancárias estão em servidores e as agências se comunicam por uma rede interna privada. Mas a insegurança com relação ao futuro e o fim do internet banking, atualmente usado por cerca de 30 milhões de brasileiros, provocariam uma corrida às agências.

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