É o nome que os astrônomos dão a uma situação curiosa: a ocorrência de duas luas cheias em um mesmo mês. Parece estranho, mas isso é possível porque o mês terrestre tem em média 30,5 dias, enquanto o tempo que nosso satélite leva para girar em torno do planeta é de 29,5 dias. Essa diferença, além de fazer com que as fases da Lua não caiam sempre no mesmo dia, origina a lua azul. Nos países de língua inglesa, o fenômeno inspirou a popular expressão once in a blue moon (“uma vez a cada lua azul”) – algo como o nosso “só no dia de São Nunca”. Mas, ao contrário do que sugere o ditado, a lua azul não é um fenômeno tão raro assim. A última aconteceu em agosto de 2012 e a próxima será em julho de 2015. E assim por diante, sempre com um intervalo médio de dois anos e meio entre as ocorrências.
Nessas condições, nosso satélite continua prateado como sempre. “Mas a Lua pode parecer azulada quando o céu tem grande quantidade de partículas suspensas, capazes de interferir na refração da luz. Foi o que aconteceu quando o vulcão Krakatoa entrou em erupção na Indonésia, em 1883, lançando toneladas de fuligem na atmosfera”, afirma o astrônomo Rundsthen Vasques de Nader, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Vídeo de lobo selvagem roubando armadilha pode ser primeiro registro de uso de ferramentas na espécie
Estudo sugere que pombos percebem o campo magnético da Terra pelos ouvidos
Seu nome está no ranking? Saiba como explorar a nova plataforma Nomes do Brasil
Últimas ararinhas-azuis da natureza são diagnosticadas com vírus letal – comprometendo o futuro da espécie
“Adolescência” pode ir até os 32 anos, indica estudo que descreve cinco fases do cérebro







