1) Caçadores de tempestade
Onde: Interior dos EUA
Empresas oferecem pacotes de viagem para excursões para ver de perto um tornado em estados como Oklahoma, Nebraska e Kansas. Em uma van equipada e com o local definido pelo guia, os viajantes tentam se posicionar a algumas milhas de distância dos tornados. Como a procura até achar o lugar certo pode durar alguns dias, os preços são salgados: a partir de US$ 2,600 por pessoa.
2) Tour radioativo
Onde: Pripyat, Ucrânia
Para visitar a vila de trabalhadores da usina de Chernobyl, abandonada após o desastre nuclear, em 1986, é preciso seguir algumas regras: nada de comer e beber ao livre, tocar nas plantas e objetos ou entrar nos edifícios. Por causa da radiação, os guias trabalham em turnos de cinco horas por dia e, depois de um mês, tiram 15 dias de folga. Ainda assim, o local recebe 10 mil visitantes por mês, em passeios que custam a partir de US$ 79
3) Vulcões bem de perto
Onde: Havaí, EUA
Que tal trocar as praias e o conforto dos hotéis por um dos três vulcões atualmente ativos nas ilhas? O mais perigoso deles, Kilauea, teve a sua erupção mais forte registrada em 1983, mas em 2014 a lava chegou bem próxima da cidade de Pahoa. Os corajosos precisarão seguir as dicas nem um pouco convidativas do site de turismo do estado, como esta: “Não respire a névoa onde a lava encontra o mar. Ela possui pequenos fragmentos de vidro que podem machucar os pulmões”
4) Passeio nas alturas
Onde: Málaga, Espanha
El Caminito do Rey, um estreito percurso de 3 km nas encostas do desfiladeiro dos Gaitanes em El Chorro, é conhecido como um dos caminhos mais perigosos do mundo. Construído em 1905 como um atalho para quem precisava atravessar as montanhas da região, o local fechou por conta dos trechos em mau estado e das mortes registradas entre 1999 e 2000. Em 2015, após uma intensa reforma, foi reaberto
5) Mergulho com tubarões
Onde: Recife, Brasil
A praia de Boa Viagem carrega a fama de ter águas entre as mais perigosas do mundo. De 1992 a 2016, 59 ataques foram registrados na cidade, com 22 mortes, números acima do normal. A origem do problema vem da construção do porto de Suape, nos anos 80, que alterou o habitat do tubarão cabeça-chata, fazendo com que eles se aproximassem da praia. Já o tubarão tigre é atraído pelo lixo despejado dos navios e pelos sons em baixa frequência que eles emitem