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Qual a diferença entre orquestra sinfônica, filarmônica e de câmara?

Entre sinfônicas e filarmônicas praticamente não há diferenças: ambas se apresentam em grandes auditórios, comportam mais de uma centena de músicos e geralmente executam um repertório de música erudita. Mas, no passado, a história era outra. “Há alguns anos, dizia-se que uma orquestra sinfônica era integrada por músicos profissionais remunerados, enquanto uma filarmônica era composta […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h14 - Publicado em 18 abr 2011, 18h48

Entre sinfônicas e filarmônicas praticamente não há diferenças: ambas se apresentam em grandes auditórios, comportam mais de uma centena de músicos e geralmente executam um repertório de música erudita. Mas, no passado, a história era outra. “Há alguns anos, dizia-se que uma orquestra sinfônica era integrada por músicos profissionais remunerados, enquanto uma filarmônica era composta só por músicos amadores, que se reuniam pelo prazer da música”, diz o maestro Eduardo Ostergren, diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Unicamp. Agora, se compararmos esses dois tipos com uma orquestra de câmara, aí aparecem algumas distinções. A principal é o tamanho: uma orquestra de câmara é um conjunto bem menor e costuma ter, na maioria dos casos, entre oito e 18 músicos. Abaixo disso, o conjunto já passa a ser chamado de septeto, sexteto, quinteto e assim por diante. Todas essas formações executam a chamada “música de câmara” – no caso, a palavra “câmara” é sinônimo de “sala, quarto ou aposento pequeno”. Ou seja, é um tipo de música erudita para pequenos espaços, executada por poucos músicos. Outra diferença importante é que, ao contrário das sinfônicas e das filarmônicas, as orquestras de câmara não costumam ter todos os tipos de instrumento, como os de corda, de sopro e de percussão. Na verdade, o mais comum é que elas tenham apenas um tipo deles – se for uma apresentação de corda, por exemplo, devem aparecer só violinos, violas, contrabaixos e violoncelos. Por fim, vale lembrar que embora as sinfônicas, filarmônicas e de câmara se dediquem principalmente à música erudita, existem várias experiências das grandes orquestras na música pop. Um dos exemplos mais famosos é a parceria dos Beatles com uma orquestra sinfônica na gravação do eletrizante hit “A Day in the Life”, do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, de 1967.

Questão de tamanho e som

Formações de câmara são menores e têm menos instrumentos que as outras duas orquestras

DE CÂMARA

Uma orquestra de câmara varia seu número de integrantes e instrumentos conforme o tipo de apresentação. Por exemplo, na imagem que a gente vê acima, da Orquestra de Câmara do Estado de São Paulo, o conjunto executa um repertório criado para instrumentos de corda com 21 músicos, 15 deles tocando violinos e seis com violoncelos.

Sinfônicas e filarmônicas
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Hoje em dia, esses dois tipos de orquestra têm uma composição semelhante. A Sinfônica do Estado de São Paulo (foto abaixo) tem 105 integrantes — mas, como a maioria dos repertórios não exige todos eles, a orquestra costuma se apresentar com 80 a 90 músicos, divididos em quatro blocos principais de instrumentos:

CORDAS (61 instrumentos)

28 violinos, 13 violoncelos, 11 violas, 8 contrabaixos e 1 harpa

SOPRO — Madeiras (18 instrumentos)

4 flautas, 4 oboés, 5 clarinetes e 5 fagotes

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SOPRO — Metais (18 instrumentos)

7 trompas, 5 trompetes, 5 trombones e 1 tuba

PERCUSSÃO (8 instrumentos)

3 tímpanos, 1 triângulo, 1 bombo, 1 reco-reco, 1 prato e 1 teclado

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