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Qual é a origem dos piercings?

Diversos povos e civilizações antigas usavam os adornos com diferentes finalidades

Por Natália Rangel
Atualizado em 20 abr 2023, 15h43 - Publicado em 3 abr 2018, 17h17
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  • Não existe um momento certo para a origem do piercing. Esse tipo de ornamento foi usado por diversas civilizações antigas, com diferentes significados. Maias e astecas, por exemplo, adotavam o piercing com finalidades religiosas. Já egípcios e indianos perfuravam partes do corpo para demarcar suas posições de hierarquia na sociedade ou suas castas. Os romanos usavam por vaidade, como um adorno mesmo. No século 19, a prática caiu em desuso e começou, inclusive, a ser discriminada. E foi renascer só com o movimento hippie, durante os anos 1960.

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    (Danyael Lopes/Mundo Estranho)

    1) 4000 a.C.

    Esquimós e povos das Ilhas Aleutas, no Alasca (EUA), usavam piercings labiais para representar marcos importantes da vida, como a entrada na puberdade, o casamento e a iniciação como caçador

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    2) 3000 a.C.

    No antigo Egito, enfeites perfurados no umbigo sinalizavam realeza. Os faraós usavam para indicar sua posição no poder

    3) 2000 a.C.

    Brincos e piercings existiam nas dinastias Xia e Shang, na antiga China. Era costume no casamento com garotas de 12 e 13 anos a introdução de agulhas de ouro em suas orelhas

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    4) 900 a.C.

    Astecas e maias confeccionavam cavidades no esmalte dental para a colocação de pedras preciosas. Esses povos também colocavam joias na língua como sinal de nobreza

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    5) 700 a.C.

    Os romanos acreditavam que argolas de ouro e outros metais preciosos no mamilo melhorariam sua virilidade

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    (Danyael Lopes/Mundo Estranho)

    6) Entre 100 e 400 d.C.

    O segundo capítulo do Kama Sutra, livro indiano do amor, mencionava o apadravaya, um piercing que passa verticalmente pela glande do pênis, estimulando o prazer masculino e feminino

    7) Séculos 16 e 17

    Piercings no nariz foram uma tendência criada pelo império Mugal no Paquistão e na Índia. Indianos costumavam usar argolas com joias nas abas e nos septos para despertar a atração

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    8) Século 19

    Damas da alta sociedade europeia eram adeptas do “mamilo adornado”, acreditando que os piercings fariam seus seios crescerem mais atraentes. Algumas penduravam correntes de um mamilo a outro

    9) Anos 60

    Os piercings voltaram à moda com os hippies. Como o movimento era anti- conservadorismo, o piercing fazia parte de um conjunto de hábitos primitivos resgatados, como tatuagens

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    10) Anos 70 e 80

    O movimento punk adotou modificações corporais como forma de satirizar e se opor à sociedade burguesa. Os piercings, sempre muito visíveis, viraram símbolo de rebeldia

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    FONTES Livros Body Piercing and Tattooing: The Hidden Dangers of Body Art, de Sarah Sawyer, Dermatologic Complications with Body Art: Tattoos, Piercings and Permanent Make-Up, editado por Christa de Cuyper e Maria Luisa Cotapos, America in White, Black, and Gray: A History of the Stormy 1960s, de Klaus P. Fischer; sites Fundação Faculdade de Odontologia, História da Moda e InfoEscola

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