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Quem definiu os sete pecados capitais?

Três figuras ligadas à Igreja Católica ajudaram a criar a lista - que, originalmente, tinha oito pecados. Mas foi um escritor quem a popularizou

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h06 - Publicado em 9 mar 2018, 18h04
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  • (Pedro D'Apremont/Mundo Estranho)

    Pergunta Jessyca Daiane da Silva, Rio de Janeiro, RJ

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    A Igreja Católica. A lista final, apresentada no século 13, é a versão aprimorada de uma primeira versão, do século 4. Todo esse esforço em descrever defeitos de conduta tinha um motivo: facilitar o cumprimento dos Dez Mandamentos. Em vez de focar nos erros que afastavam as pessoas de Deus, proibiam-se os vícios de comportamento que os causavam. Se você não sentisse ira, por exemplo, não mataria. Sem luxúria, não cobiçaria a mulher do próximo. Sem soberba, continuaria a amar Deus sobre todas as coisas.

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    Quatro figuras ajudaram a estabelecer e divulgar a lista. Mas uma delas não era membro da Igreja:

    EVAGRIUS PONTICUS
    Século 4
    Em 375, este monge grego (345-399) listou as oito atitudes mais graves que os cristãos poderiam cometer: gula, avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, orgulho e vanglória. Sua inspiração eram mais os pensadores gregos e romanos do que o Antigo Testamento.

    PAPA GREGÓRIO 1º
    Século 5
    Transformou o texto avulso numa recomendação oficial da Igreja, em 590. Baseou-se no trabalho de Ponticus, mas com algumas alterações. Os pecados foram reduzidos a sete, com a fusão da melancolia e da preguiça em “indolência”.

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    SÃO TOMÁS DE AQUINO
    Século 13
    O frei e teólogo italiano (1225-1274) propôs uma revisão da lista, rapidamente aceita pelas lideranças da Igreja. Foi aí que se consolidaram os tópicos como os conhecemos até hoje: soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça.

    DANTE ALIGHIERI
    Século 13
    O escritor, que viveu entre 1265 e 1321, não estava ligado formalmente à Igreja. Mas foi quem de fato popularizou o conceito. Em sua obra-prima, A Divina Comédia, descreveu os diferentes círculos do Inferno e os associou a cada um dos sete pecados capitais.

     

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    O lado do bem

    Cada pecado também tem uma virtude oposta a ele

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     Soberba – Humildade
    Avareza – Generosidade
    Luxúria – Castidade
    Ira – Paciência
    Gula – Temperança
    Inveja – Caridade
    Preguiça – Diligência

    FONTES Livros da Coleção Pecados Capitais, diversos autores; série de TV Sete Pecados Capitais, do History Channel

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