Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Se a Ponte da Amizade desabasse, quem teria que arrumar?

Quando dois países são sócios numa empreitada desse tipo, sempre há um acordo estabelecendo a responsabilidade de cada parte, que pode variar de caso a caso

Por Luiz Fujita
Atualizado em 22 fev 2024, 11h36 - Publicado em 30 abr 2009, 16h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Caso despencasse a Ponte da Amizade – que liga Foz do Iguaçu, no Brasil, a Ciudad del Este, no Paraguai -, os dois países teriam que bancar a reconstrução. É isso que estabelece o acordo feito entre as duas nações à época da construção da estrutura, quando também foi definido que cada uma é que cuida dos serviços de manutenção na sua respectiva metade da ponte. Quando dois países são sócios numa empreitada desse tipo, sempre há um acordo estabelecendo a responsabilidade de cada parte, que pode variar de caso a caso. Mas, vira e mexe, as questões de águas entre nações são motivo de discussão, como você confere abaixo.

    Publicidade
    (Divulgação/reprodução/Mundo Estranho)

    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

    FRONTEIRA LÍQUIDA
    Quando a fronteira entre dois países é delimitada por um rio, há dois modos principais de se estabelecer a demarcação. Ou ela segue uma linha imaginária que divide o curso d’água exatamente na metade, ou acompanha o talvegue, canal sinuoso que percorre os pontos mais profundos do leito do rio.

    • Relacionadas

    DIVISÃO HERMANA
    Em geral, nos casos em que o rio é dividido entre duas nações, prevalece um princípio chamado soberania concorrente. No rio Paraná, por exemplo, Brasil e Paraguai dividem o direito de navegação e, como a segurança no local interessa aos dois, eles podem atuar juntos contra o crime.

    NEGÓCIOS À PARTE
    Quando não há acordos pré-estabelecidos entre dois países acerca das águas, as brigas judiciais são constantes. A Corte Internacional de Justiça, instância que resolve essas pendengas, tem vários casos no currículo. Turquia e Grécia, por exemplo, vivem brigando por maiores fatias do mar Egeu.

    NO MEU LADO, NÃO!
    Caso ache que suas águas corram risco, um país pode reclamar até de obras fora de seu território. Em 2006, por exemplo, a Argentina foi à Corte Internacional para impedir o Uruguai de erguer fábricas de celulose às margens do rio Uruguai. Os argentinos, que temiam que a poluição chegasse à sua porção de águas desse rio, venceram o caso e barraram a obra.

    [newsletter/] (Wikimedia Commons/Mundo Estranho)
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.