Se o Brasil ainda fosse uma monarquia, quem seria o imperador?
Há pelo menos oito pessoas na fila da linha de sucessão ao trono (caso ele volte a existir)
Seria o bisneto da princesa Isabel e do conde D’Eu – tataraneto de d. Pedro II, o último imperador a governar o Brasil. Seu nome é dom Luiz de Orleans e Bragança e atualmente vive em São Paulo (SP). Caso a República não tivesse sido proclamada, Isabel, a filha de Pedro II, o teria sucedido, sendo nossa primeira imperatriz. Ela tinha dois irmãos, mas eles morreram ainda bebês e ela era a mais velha entre as duas mulheres. O herdeiro direto de Isabel seria seu filho mais velho, dom Pedro de Alcântara (1875-1940). Ele apaixonou-se pela condessa Maria Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz, da Boêmia (na República Tcheca) – uma nobre que, apesar de condessa, não era herdeira de nenhum reino na Europa. Por isso, a princesa Isabel foi contra o casamento.
Se quisesse ficar com ela, Pedro de Alcântara teria que renunciar a seus direitos ao trono. Sem esperanças de ver a monarquia restaurada, Pedro de Alcântara preferiu casar-se por amor, em Versalhes, na França, em 1908. A renúncia passava os direitos sucessórios da dinastia para o segundo filho da princesa Isabel, dom Luiz. Mas ele nunca assumiria o trono, pois morreu um ano e oito meses antes da mãe.
Quando Isabel morreu, em 1921, o príncipe dom Pedro Henrique virou o chefe da Casa Imperial Brasileira, aos 12 anos. Ele passou dessa para melhor em 1981. A partir de então, dom Luiz de Orleans e Bragança ganhou o “direito” ao trono, numa eventual (e improvável) restauração monárquica.
A FAMÍLIA REAL BRASILEIRA
Há pelo menos oito pessoas na fila da linha de sucessão ao trono (caso ele volte a existir)
D. PEDRO II (1825-1891)
O último homem a governar o Brasil Império ficou no poder por longos 49 anos, de 1840 a 1889. Acabou deposto com a Proclamação da República, em 1889, e exilou-se na França, morrendo em Paris em dezembro de 1891
PRINCESA ISABEL (1846-1921)
Ela teria sido nossa primeira imperatriz, se a monarquia não tivesse sido derrubada em 1889. Mesmo sem coroa, ela já tinha garantido seu nome na história ao assinar a abolição da escravidão em 1888, libertando cerca de 700 mil escravos
D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA (1878-1920)
Ele era um cavalheiro, foi para a Primeira Guerra e se casou com a princesa Maria Pia de Bourbon-Sicílias. Mas morreu jovem, aos 42 anos, e não usufruiu nem um dia do direito ao Império Brasileiro
D. PEDRO HENRIQUE (1909-1981)
Filho mais velho de d. Luiz, Pedro Henrique teria sido Pedro III por longos 60 anos, de 1921 a 1981. Casou-se com Maria Elizabeth, princesa da Baviera, em 1937, e teve 12 filhos com ela
1º na linha de sucessão D. LUIS DE ORLEANS E BRAGANÇA (1938-)
Atual chefe da Casa Imperial do Brasil, d. Luiz nasceu na cidade de Mandelieu, na França, em 6 de junho de 1938. Ele só conheceu o Brasil quando veio para cá no fim da Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, voltou à Europa para estudar química na Universidade de Munique. Desde 1967, vive em São Paulo. As demais pessoas na linha de sucessão são seus irmãos, irmãs e sobrinhos:
2º na linha de sucessão D. Bertrand de Orleans e Bragança (1941 – )
3º na linha de sucessão D. Antônio João de Orleans e Bragança (1950 – )
4º na linha de sucessão D. Rafael Antônio Maria de Orleans e Bragança (1986 – )
5ª na linha de sucessão D. Maria Gabriela Fernanda de Orléans e Bragança (1989 – )
6ª na linha de sucessão D. Isabel Maria de Orléans e Bragança (1944 – )
7ª na linha de sucessão Eleonora Maria Josefa de Orléans e Bragança (1953 – )