“Toy Story 3” é uma metáfora sobre o holocausto judeu?
Uma popular teoria reinterpreta o desenho animado, traçando paralelos entre a situação da turma de Woody e a comunidade judaica na 2a Guerra Mundial
DESTINO INCERTO
Segundo essa teoria dos fãs, elaborada em fóruns do Reddit e disseminada nas redes sociais, os brinquedos de Andy representam os judeus. Logo no início do filme, eles descobrem que sua comunidade diminuiu (já que brinquedos foram doados), alguns fugiram (os soldadinhos de plástico) e, aos outros, resta aguardar para ver o que vai acontecer. É um paralelo com a situação da comunidade judaica na Europa conforme o nazismo ascendia e a repressão aumentava.
TRANSPORTE DA MORTE
No filme, os brinquedos são levados para a creche numa caixa escura e apertada – assim como os trens de carga que levaram vítimas aos campos de extermínio comandados pelos nazistas. Na viagem, o comportamento dos protagonistas também remete ao dos judeus nessa situação: Buzz acredita que o importante é permanecer juntos; Barbie chora desoladamente e Woody tenta escapar.
O TRABALHO LIBERTA
A creche é uma alegoria para os campos de concentração: um ambiente fechado, fortemente vigiado, com regras rígidas, mas uma aparência inicial benévola. Assim como os judeus, Woody e sua turma são forçados a trabalhar e muitas vezes são tratados violentamente (pelas crianças em idade pré-escolar). E, da mesma maneira que guardas nazistas escolhiam “protegidos” (geralmente, mulheres bonitas), o boneco Ken passa a “cuidar” de Barbie, poupando-a de certos sofrimentos.
POR POUCO!
No clímax do filme, Woody e sua turma quase são incinerados num forno gigante – o método preferido dos asseclas de Hitler para eliminar o corpo dos prisioneiros assassinados. No fim, os brinquedos escapam e vão morar num novo lar. Tal qual a comunidade judaica, que, após a 2ª Guerra Mundial, se reestruturou em outros países, como EUA e Israel.
FONTES Sites Reddit, Cracked, Medium, Slash Film