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A árvore da vida, aparelho respiratório

Das narinas às células, o ar segue por caminhos parecidos com galhos, que se ramificam até o local onde o oxigênio passa para o sangue.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h38 - Publicado em 1 set 1998, 22h00

Lívia Lisbôa

Qs pulmões estão dentro do seu corpo, mas o oxigênio que você inspira não entra diretamente no organismo. É que, no início de seu percurso, ele ainda tem uma ligação com o mundo exterior, pela abertura das narinas. É como o ar existente no buraco de uma rosca – ele está dentro do buraco, mas não dentro da rosca. Para o oxigênio ingressar de fato no corpo, ele mergulha num labirinto de tubos que lembra uma árvore frondosa, de cabeça para baixo. Os galhos mais grossos são os brônquios, duas ramificações do tronco principal, a traquéia. Cada brônquio se divide em três, e assim por diante, numa rede de dutos finíssimos, os bronquíolos. No final de cada um deles, há 300 milhões de pequenas bolsas de ar, os alvéolos, envolvidos por uma densa rede de capilares sangüíneos. A parede de ambos é tão fina que deixa o oxigênio atravessá-la, passando para o sangue, de onde segue para as células. Elas precisam desse gás para viver.

 

Jornada rumo ao sangue

Como o oxigênio percorre os meandros do pulmão para abastecer as minúsculas células.

 

CACHO DE UVAS

Aqui está o detalhe de um bronquíolo. Com bem menos de 1 milímetro de diâmetro, ele é formado de músculo e mucosa, de onde saem os condutos alveolares. Os bronquíolos se abrem em dilatações chamadas sáculos alveolares, que por sua vez abrem-se novamente em outras dilatações, os alvéolos. Esse conjunto, que parece um cacho de uvas, tem o nome de ácino. Uma trama de fibras elásticas, tecido conjuntivo, veias e artérias sustenta cada alvéolo, para que ele realize o seu trabalho sem parar.

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A COPA

A estrutura interna dos pulmões é densa como a copa de uma árvore. As sucessivas ramificações que começam na traquéia chegam a 262 000. Elas são o resultado de dezessete gerações de bronquíolos, que se abrem como vias alternativas para a passagem do ar até os alvéolos.

 

LADO A LADO

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O alvéolo é o lugar por onde o oxigênio (em vermelho) chega ao sangue e o dióxido de carbono é despachado rumo aos pulmões, para ser eliminado. Depois de cada inspiração, os alvéolos ficam cheios de oxigênio, que atravessa os poros existentes em suas paredes e entra nos capilares, que passam a transportar sangue arterial. Na expiração, acontece o contrário. O gás carbônico (em azul), que acabou de ser deixado no alvéolo pelos capilares com sangue venoso, é enviado para fora, pelas vias respiratórias.

Quem sabe é super

Quando você tosse, o ar passa pela laringe com velocidade de furacão: 120 quilômetros por hora. Geralmente, a tosse é uma reação do organismo para expulsar algum intruso incômodo – vírus, bactéria ou partícula de pó.

 

 

Até debaixo d’água

Para respirar, os peixes extraem o oxigênio diluído na água.

Os peixes não têm pulmões, mas precisam de oxigênio tanto quanto você. A diferença é que os peixes absorvem o oxigênio da água, onde ele está diluído numa proporção 30 vezes menor do que no ar. Eles respiram pelas guelras – duas fendas laterais, na cabeça, por onde sai a água que engolem. Ao passar pelas guelras, a água coloca o oxigênio em contato com os filamentos branquiais. Esses pequenos órgãos têm artérias e veias bem fininhas, que processam a respiração do peixe.

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