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Câncer: O inimigo número 1

O câncer ataca na surdina. Quando os sintomas aparecem, muitas vezes já é tarde mais. Combatê-lo é o maior desafio da Medicina na virada do século.

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Atualizado em 31 out 2016, 18h38 - Publicado em 1 out 1998, 22h00
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  • Xavier Bartaburu

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    Fulano tem câncer. Quem não sente um calafrio quando ouve uma notícia como essa? Apesar dos avanços da Medicina na luta contra essa doença terrível, ela chega ao final do século como um dos maiores desafios à humanidade. O câncer provoca menos mortes do que os males do coração – mas é bem mais difícil de ser combatido. Os indivíduos propensos a uma doença cardíaca podem detectar o perigo e se prevenir a tempo. Já o câncer, na maioria dos casos, progride em silêncio, sem sintomas ostensivos. Quando aparece, pode ser tarde demais. E as medidas preventivas têm alcance limitado.

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    Na realidade, o câncer é o nome dado a um grupo de mais de 100 doenças diferentes, todas elas provocadas pelo crescimento descontrolado de células defeituosas. O sistema de defesa do organismo não consegue impedir o desenvolvimento do tumor, já que não se trata de um invasor estranho, vindo de fora, mas de um produto do próprio corpo. Para não ser pego de surpresa, é importante fazer exames regulares, principalmente a partir dos 40 anos. Se descoberto no início, as chances de curas

     

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    Bagunça celular

    Acompanhe o nascimento e a evolução de um tumor.

    A SEMENTE DO MAL

    O tumor nasce quando uma célula sofre uma mutação genética e passa a se multiplicar rapidamente, não respeitando o “script” do corpo. As células alteradas são chamadas de neoplásicas.

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    REAÇÃO EM CADEIA

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    As células se reproduzem de forma exagerada (hiperplasia). Depois de alguns anos, uma delas sofre uma nova mutação.

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    CORPOS ESTRANHOS

    Além de proliferar excessivamente, a nova geração mutante assume formatos e comportamentos bem diferentes dos de uma célula normal. Esse fenômeno se chama displasia. No caso dos tumores benignos, as células se reproduzem muito mais devagar. Ficam presas dentro de uma membrana que se forma ao redor do tumor, o que as impede de invadir outros tecidos.

    PREPARANDO O ATAQUE

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    As células cancerosas já não lembram em nada a aparência do tecido de origem. Tornam-se uma massa disforme, que cresce de modo descontrolado. Se o tumor ainda não invadiu regiões vizinhas ou a corrente sangüínea, é chamado de câncer in situ, ou seja, localizado. Algumas das células podem sofrer novas mutações.Nesse ponto, o tumor se alimenta por meio de pequenos capilares criados ao redor dele.

    A EXPEDIÇÃO ASSASSINA

    Quando o tumor começa a invadir os tecidos vizinhos e os vasos sangüíneos, ele se torna muito perigoso. Algumas células conseguem entrar na circulação. A partir daí, podem viajar para qualquer ponto do corpo. Quando se alojam, dão origem à temida metástase, o reaparecimento do tumor. O câncer se espalha com facilidade, atingindo órgãos vitais.

     

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    Pesadelo masculino

    Os médicos são categóricos: a partir dos 40 anos, todos os homens devem checar como anda a próstata. Quanto mais idade, maior o risco de desenvolver esse tipo de câncer, um dos que mais matam. Entre as vítimas ilustres está o ex-presidente francês François Mitterrand (foto), morto em 1996, aos 77 anos. O tumor é curável se for detectado logo no começo

     

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    Quem sabe é super

    A palavra “câncer” vem do latim e quer dizer “caranguejo”. Sua provável origem é a semelhança entre as pernas do crustáceo e os tentáculos do tumor.

     

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    Pesadelo feminino

    A mamografia (foto) é a melhor maneira de detectar o câncer de mama. O exame é feito num aparelho especial de raios X que comprime os seios para melhor visualização. A mamografia é um cuidado indispensável para mulheres a partir da menopausa, quando aumenta a incidência desse tipo de câncer. Quem tem casos na família deve fazer o exame a partir dos 30 anos. Em qualquer caso, é importante o auto-exame da mama e a visita regular ao ginecologista

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