Bioquímicos americanos suspeitam de que drogas para diminuir o colesterol no organismo também poderiam impedir o crescimento de certos tumores no pâncreas e intestino. Ao menos em tubos de ensaio, os medicamentos inibem a ação da proteína que comanda a divisão celular desenfreada típica do câncer. Isso porque as células, em geral, precisam de determinada quantidade de colesterol para se manter e, quando este é reduzido por causa das drogas, a proteína não consegue dar a ordem química que inicia a divisão das células cancerígenas. Nos próximos meses, os cientistas devem testar os remédios anticolesterol em cobaias com tumores. Se os resultados se repetirem, essas drogas deixarão de pertencer exclusivamente aos receituários dos cardiologistas.