A Copa de 1930 não precisou de Eliminatórias: poucos países se dispuseram a viajar até o Uruguai. Da Europa, apenas Romênia, Iugoslávia e França deram as caras. Assim, todo mundo que quis, participou. A Copa teve apenas 11 inscritos. A partir de 1934, a coisa se complicou. Foi preciso disputar alguns jogos antes de definir os 16 participantes previstos. Até a Itália, país-sede, teve que enfrentar a Grécia para garantir o direito de jogar em seu próprio Mundial! Outro caso esdrúxulo foi o das seleções de México e Estados Unidos, que viajaram até a Itália para lutar por uma vaga jogando entre si. Os mexicanos encararam vários dias de navio, perderam e embarcaram de volta para casa!
Aos poucos, com o aumento do número de países inscritos, as Eliminatórias tornaram-se mais complexas. Cada confederação continental organiza a sua. São seis: Conmebol (América do Sul), Concacaf (América do Norte e Central), Uefa (Europa), AFC (Ásia), CAF (África) e OFC (Oceania). Quase sempre os times são divididos em grupos de quatro, cinco ou seis, e disputam a vaga em fases sucessivas, com repescagens, mata-mata etc. Para as Eliminatórias de 1998, a América do Sul adotou o sistema de turno e returno, com pontos corridos, entre suas dez seleções.