Leandro Sarmatz
Chomp, chomp. Que delícia! A hora do lanche, para quem cresceu entre as décadas de 70 e 80, era uma verdadeira festa. Festa de colesterol, muito açúcar e pouca fibra, nenhuma fruta. Corantes e conservantes reinavam, supremos, na dieta da petizada. Tudo bem. Quem cresceu naquele tempo virou vegetariano ou desencanou de vez.
CACAU LEGAL
O mundo dos chocolates, entre 1970 e 1980, era bem diferente do de hoje. Havia menos variedade. Porém, marcas como Lollo, Kri e Cad-Lac compensavam a falta de opção com embalagens meio psicodélicas. Das três barras, apenas Cad-Lac não existe mais. As outras ganharam novos nomes e roupagem mais atual.
CARDÁPIO
Uma utopia, claro. Mas imagine o cardápio “ideal” da molecada que hoje está na casa dos vinte e poucos:
Bebida – Muk chocolate Ki-Suco
Salgadinho – Mandiopã
Doce – Mumuzinho
Biscoito – Merendinha
Bala – Banzé
Sorvete – Picolé Tubarão
VAI UM CIGARRO?
No tempo em que a propaganda de cigarros ocupava grande espaço na mídia e a luta antitabagista começava, uma fábrica de chocolates satisfazia a ambição da molecada: os Cigarrinhos Pan emulavam o fumo para todos ficarem com aquele gosto de vida adulta. Incorreto? Mas uma delícia!
GULOSEIMAS…
Balas 7 Belo, chicletes Balão Mágico, pirulito Zorro: quem não enriqueceu o dentista com a miríade de cáries provocadas por essas delícias? E durante a Copa do Mundo, então: Ploc e Ping-Pong lançavam coleções especiais para pescar os pequenos incautos.
OLHA O BISCOITO!
Anos-luz dos atuais biscoitos cheios de cor, a molecada se divertia – e enchia a pança! – com biscoitos menos turbinados mas deliciosos. A São Luiz estampava uma simpática menina em suas embalagens. Já no início dos anos 80, a mesma empresa lançou o Monstrinho Creck, que, na imaginação de todos, “testava” cada bolachinha…