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Mãos e Rosto, obras-primas da evolução

A variedade de músculos dá às mãos e ao rosto um amplo leque de movimentos. É lá, mais do que em qualquer outra parte do corpo, que o ser humano se diferencia radicalmente dentro do reino animal.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 1 jul 1998, 22h00

Xavier Bartaburu

Espelho da alma

No rosto, as emoções é que comandam os músculos.

 

Quase todas as suas emoções se manifestam em movimentos dos músculos do rosto. O biólogo inglês Charles Darwin (1809-1882) atribuiu a origem das expressões faciais a um mecanismo de sobrevivência dos antepassados do homem, que arreganhavam os dentes para intimidar os inimigos. A evolução sofisticou esses gestos, incorporando muitas outras expressões. A ciência já catalogou mais de 7 000 movimentos faciais possíveis. Veja, ao lado, em fotos de um dos maiores atores brasileiros, Paulo Autran, quais músculos entram em ação em situações de alegria, medo e tristeza.

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DE ORELHA A ORELHA

O músculo fundamental do sorriso é o zigomático maior. Outros também participam, como o bucinador e o risório. Os músculos da testa, como o frontal, estão relaxados, deixando as sobrancelhas caírem. Os orbiculares dos olhos se contraem, formando rugas. No sorriso amarelo, forçado e artificial, só o lábio superior é puxado para cima e os músculos da testa estão levemente contraídos.

 

QUE SUSTO!

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Em situações de espanto, toda a parte superior do rosto é tensionada. O músculo frontal levanta as sobrancelhas, que são aproximadas pela ação do próceros. Assim se formam rugas verticais na testa. Os orbiculares dos olhos estão bastante contraídos, dando a impressão de que o tamanho dos olhos diminuiu. Enquanto isso, praticamente todos os músculos da boca estão relaxados.

 

MAIOR DEPRÊ

A manifestação da tristeza está ligada a músculos específicos, os depressores dos lábios, que deixam a boca caída. O corrugador do supercílio franze as sobrancelhas, enquanto o frontal forma rugas na testa. Os orbiculares dos olhos contribuem para gerar uma expressão de abatimento.

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Mãos à obra

A habilidade dos dedos é a base toda a civilização.

Mindinho, Seu-Vizinho, Pai-de-Todos, Fura-Bolo e Mata-Piolho. Esses apelidos infantis identificam – quem diria – a ferramenta mais importante da humanidade para construir a civilização e conquistar o planeta. Tudo o que o ser humano conseguiu até hoje se deve à sua capacidade de juntar o polegar com os outros quatro dedos, formando uma pinça que permite manipular qualquer objeto com precisão. Nenhum outro animal é capaz disso. Cada mão têm 27 ossos e 37 músculos. Tamanha concentração faz com que elas sejam a parte mais flexível do corpo. Em compensação, têm pouca força, pois são controladas, à distância, por músculos situados fora delas, no antebraço. Lá, poderosos tendões puxam cada uma das falanges – os ossos dos dedos – como as cordas que manejam o mastro de um navio. Mexa seus dedos e olhe o antebraço. Ele se mexerá também. Todo esse conjunto é amarrado no pulso por um grande ligamento, uma munhequeira natural.

Na ponta dos dedos

Conheça um pouco do que a mão humana é capaz de fazer.

FORÇA TOTAL

Quando a força é necessária, todos os dedos são recrutados. A pressão é feita entre a palma da mão e a superfície dos dedos. O polegar atua como um elemento de reforço. O dedo mínimo e o anular são indispensáveis para segurar objetos pesados.

 

PINÇA HUMANA

Nas tarefas que exigem precisão, você utiliza apenas as extremidades dos dedos. O ser humano é o único animal que consegue formar uma pinça entre o polegar e os demais dedos. Para escrever, usa-se o polegar, o indicador e, como apoio, o dedo médio.

 

A SERVIÇO DO CÉREBRO

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A destreza das mãos está associada à sua grande concentração de terminais nervosos, que respondem a ordens do córtex cerebral. É lá que reside a fonte da habilidade manual. Mãos longas e flexíveis tendem a ser mais ágeis, mas o principal acontece no cérebro.

Quem sabe é super

Os músculos faciais nunca mentem. À medida que você envelhece, suas expressões habituais ficam marcadas no rosto. As rugas revelam quais são os músculos que você usa mais.

Ler, uma doença da modernidade

As lesões por esforço repetitivo (LER) são um conjunto de doenças do trabalho que atacam preferencialmente as articulações das mãos. É o caso da tendinite, a inflamação dos tendões, que costuma ocorrer entre pessoas que fazem uso intensivo de computadores.

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