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Metade das mulheres pode ter Alzheimer após os 45 anos

Já os homens são mais propensos a derrames. É o que aponta uma pesquisa que investigou a associação entre demências e envelhecimento

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 1 ago 2022, 18h02 - Publicado em 5 out 2018, 12h38

Uma em cada duas mulheres e um em cada três homens terão algum problema neurológico ao longo da vida – como Parkinson, Alzheimer ou um acidente vascular cerebral (AVC). A estimativa vem de um trabalho da Universidade de Roterdã, na Holanda, publicado na última terça-feira (2) no Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry.

A investigação foi extensa: os cientistas analisaram a saúde cognitiva de 12 mil pessoas, que participaram de um estudo conduzido entre 1990 e 2016. A ideia era rastrear os efeitos do envelhecimento na saúde mental dos participantes – que tinham 45 anos ou mais no início do levantamento.

A cada quatro anos, os voluntários passavam por check-ups para avaliar como estava sua saúde física e mental. O monitoramento acontecia até que alguém morresse ou até a data final da pesquisa, 1º de janeiro de 2016. Ao longo de 26 anos, 1.489 indivíduos foram diagnosticados com alguma demência, sendo a maioria Alzheimer (cerca de 80% dos casos).

Como previam os autores, o risco de apresentar esses problemas aumentou conforme o avançar da idade. Mas o que mais chamou a atenção foram as diferenças entre homens e mulheres. Entre eles, o perigo maior é o AVC; entre elas, as doenças cognitivas. Considerando os dois problemas juntos, o risco de as mulheres apresentarem o combo é o dobro dos homens.

Outro achado curioso é que os mesmos pacientes que desenvolveram demências também tinham colesterol alto, hipertensão ou diabetes. Isso indica que o estilo de vida pode estar associado ao surgimento de problemas cognitivos.

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Os cientistas constataram que postergar, ainda que em poucos anos, o risco de a demência aparecer já seria de grande ajuda, já que reduziria também a probabilidade de ela dar as caras em qualquer outro momento da vida. Daí porque, segundo eles, a ciência deve concentrar esforços em encontrar estratégias eficazes na prevenção desses males.

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