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ONG envia drone do aborto para mulheres de países onde a prática é crime

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h08 - Publicado em 25 jun 2015, 16h45

Por Ione Aguiar, do Brasil Post

A ONG pró-aborto Women on Waves anunciou que vai começar a enviar comprimidos de mifepristona e misoprostol por meio de drones.

Desde 1999, a organização holandesa chefiada pela médica Rebecca Gomperts utiliza navios para levar mulheres de países onde o aborto é crime para águas internacionais, onde é possível realizar o aborto medicamentoso de forma legal.

Agora, a estratégia é chegar a essas mulheres pelo ar. O primeiro país a receber comprimidos será a Polônia. De acordo com a Women on Waves, o drone irá decolar na Alemanhã às 11h locais neste sábado (27). O destino exato do drone será anunciado somente na sexta.

O misoprostol e a mifepristona são medicamentos amplamente estudados e considerados bastante seguros, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde.

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O risco de morte devido a um aborto medicamentoso com estas duas substâncias gira em torno de 1 a cada 100.000 abortos. É o mesmo risco de morrer de um aborto espontâneo (que atinge cerca de 15 a cada 100 gestantes).

Para se ter uma ideia, as chances de se morrer tomando Viagra são cinco vezes maiores do que tomando misoprostol, por exemplo.

Realidade

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O aborto legal e seguro é uma realidade em quase toda a Europa. Além da Polônia, somente dois países europeus — Malta e Irlanda — ainda criminalizam a prática, a despeito das recomendações da Organização Mundial da Saúde.

“Em países onde o aborto induzido é altamente restringido, o abortamento seguro frequentemente se torna privilégio dos ricos, enquanto as mulheres pobres têm pouca alternativa senão recorrer a práticas inseguras, causando mortes e consequências que se tornam responsabilidade do sistema público de saúde”, diz o relatório técnico da OMS a respeito do problema.

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