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Prevenção: Filhos, não

A vontade de fazer sexo só por prazer levou a humanidade a inventar vários métodos anticoncepcionais.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h35 - Publicado em 30 jun 1998, 22h00

Lívia Lisbôa

O ser humano sempre procurou um meio de separar a reprodução do sexo. Só que, até pouco tempo atrás, os métodos tinham muitos inconvenientes. Eram desconfortáveis ou inseguros. Hoje, as formas de contracepção conseguem unir o útil ao agradável, propiciando prazer e segurança ao mesmo tempo. “Não existe um método ideal, todos eles têm falhas”, adverte o ginecologista e obstetra Ricardo Muniz Ribeiro, professor da USP. “Cabe ao médico esclarecer os riscos e os benefícios de cada um para que o casal possa escolher.”

 

INVASÃO PERMITIDA

O DIU – abreviatura de Dispositivo Intra-Uterino – fica no interior do útero e, por isso, só pode ser colocado (e retirado) por um médico. Ele dificulta a chegada dos espermatozóides às tubas uterinas, além de impedir a fixação do óvulo fecundado. É um método altamente eficaz.

 

BARREIRA DE LÁTEX

Feito de plástico ou borracha siliconizada, o diafragma é colocado no fundo da vagina duas horas antes do ato sexual, fechando o acesso ao colo do útero. Para o máximo de eficiência, deve ser usado com pomada espermicida.

 

PROTEÇÃO QUÍMICA

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A pílula é o mais popular e eficaz dos métodos anticoncepcionais. Ela inibe a ovulação alterando o equilíbrio hormonal. Para isso, a mulher toma 21 comprimidos todo mês, geralmente a partir do quinto dia do ciclo menstrual. Nem todas as mulheres, no entanto, se adaptam à pílula devido aos efeitos colaterais que ela pode provocar, como enjôos, aumento de peso, dor nos seios, hipertensão e lesões nas veias e artérias.

 

CALENDÁRIO À MÃO

A tabelinha é um método natural, mas pouco eficiente. O casal não pode ter relações sexuais nos dias mais próximos da ovulação, teoricamente entre o 13° e o 15° dia após o início do ciclo menstrual. Para garantir uma razoável margem de segurança, deve-se evitar o sexo do 10° ao 20° dia. A eficácia do método depende de ciclos rigorosamente regulares. Se a ovulação ocorrer com atraso ou antes do previsto, a relação sexual pode levar a uma gravidez.

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DUPLA GARANTIA

O preservativo – ou camisinha – é um dos mais populares métodos de contracepção. Feito de látex, ele é colocado pelo homem no pênis ereto, antes da penetração. O pênis não entra em contato com a mucosa da vagina e o esperma fica retido no preservativo. Com isso, os dois parceiros ficam protegidos contra doenças sexualmente transmissíveis. Recentemente, começaram a ser vendidos preservativos femininos.

 

Os perigos do prazer

Doenças que pegam carona no ato sexual.

Esta tabela não consta do banco de dados

 

 

Quem sabe é super

Quem determina o sexo do bebê é o pai. O cromossomo sexual do óvulo é sempre do tipo X, ou seja, feminino. Já o espermatozóide pode conter tanto o X quanto o Y, masculino. Se o óvulo for fertilizado por um espermatozóide com o cromossomo X, nascerá uma menina. Se o cromossomo for o Y, será um menino.

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Com a ajuda do bisturi

A cirurgia é eficiente, mas também pode falhar.

Os métodos cirúrgicos são os mais seguros para se evitar uma gravidez. Para a mulher, há a laqueadura, que consiste na amarração das tubas uterinas, bloqueando a passagem do óvulo. Já o homem conta com a vasectomia. O cirurgião corta os canais deferentes, fechando o caminho dos espermatozóides. Ambas as técnicas podem falhar, mas isso é raro. O problema é que a reversão nem sempre dá certo.

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