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Protetor ou guarda-sol: qual o melhor jeito de evitar queimaduras?

Nenhum dos métodos garante, sozinho, um corpo livre dos danos provocados pelos raios ultravioleta. Mas, juntos, eles garantem um verão seguro e sem neuras

Por Ana Luísa Moraes, de Saúde
Atualizado em 27 jan 2017, 20h40 - Publicado em 27 jan 2017, 20h32

Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, 78% dos voluntários que se resguardaram dos raios ultravioleta apenas com um guarda-sol exibiram queimaduras pelo corpo. Entre os que apenas aplicaram filtro solar com FPS 100, a taxa foi menor, mas ainda considerada alta: 25% ficaram bem vermelhos.

Mas o grande recado do estudo, segundo o autor Hao Ou-Yang, não é escolher um ou outro: “Você tem que pensar em uma combinação de medidas”, disse ele em entrevista à agência de notícias Reuters.

O teste foi conduzido com 81 participantes de pele clara, que ficaram, por alguns dias, três horas e meia na praia. Do total de integrantes, 41 usaram o guarda-sol (32 apresentaram lesões) e 40, o protetor solar (dez se queimaram). Vale ressaltar que o experimento foi parcialmente financiado pela Johnson & Johnson Consumer Inc., dona da Neutrogena, que fabrica o protetor testado.

No artigo, os cientistas escrevem: “O guarda-sol isolado pode não garantir suficientemente a proteção adequada por períodos estendidos de exposição. Apesar de o filtro com FPS 100 ter sido mais eficiente, nenhum método sozinho previne as queimaduras nas condições reais de uso”.

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Aqui, cabe ressaltar que um FPS 100 é bastante alto e pouco usado no contexto brasileiro, até pelo custo que imprime ao produto final. Ou seja, na prática, recorremos a cremes menos potentes e que, portanto, nos deixariam ainda mais sujeitos aos danos solares.

O sol e a vitamina D

A máxima “a diferença entre o veneno e o remédio é a dose” também se aplica ao sol. Ele é responsável por cerca de 90% da obtenção de vitamina D no nosso corpo, uma substância essencial para a saúde dos ossos.

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Por outro lado, em excesso, os raios UV podem enfraquecer o sistema imunológico e causar câncer de pele. Se você quiser saber como se proteger dos danos sem abdicar dos benefícios do sol, a Sociedade Brasileira de Dermatologia liberou em 2016 o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento oficial sobre o assunto no Brasil. A SAÚDE também já entrevistou a dermatologista Flavia Addor, que explica como aplicar o protetor solar corretamente (veja abaixo). Vale a pena dar uma olhada. E, claro, conversar com seu médico sobre o assunto.

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=UDm1s4OJtDE&w=560&h=315]

Este conteúdo foi originalmente publicado em portal Saúde

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