As eleições mais recentes têm se dividido entre dois: o segundo gol de Maradona contra a Inglaterra, nas quartas-de-final de 1986, e o primeiro gol de Pelé (e o terceiro do Brasil) na decisão contra a Suécia, em 1958. O de Maradona tem o mérito da jogada criada desde o meio-campo, passando por vários marcadores e pelo goleiro adversário; o de Pelé, sem falar na perfeição plástica (matou no peito, deu um chapéu no zagueiro e chutou sem deixar a bola cair), foi marcado por um garoto de 17 anos em plena final de Copa do Mundo. Decida você mesmo. Lembramos, porém, outros gols fantásticos: Owairan driblando toda a defesa belga (Arábia Saudita 1 x 0 Bélgica), em 1994; os gols de Pelé contra a Tchecoslováquia, Jairzinho contra a Inglaterra e Carlos Alberto contra a Itália, em 1970, todos em jogadas armadas com perfeição; o de Bergkamp contra a Argentina em 1998, dominando com sutileza um lançamento de 50 metros e arrematando com frieza; entre tantos outros.