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Como viajar de graça em um avião da FAB sem ser autoridade

Bolsonaro endureceu nesta sexta as regras de uso dos aviões da FAB por ministros. Ótimo para lembrar que essa carona é direito de todo brasileiro.

Por Marcelo Testoni
Atualizado em 6 mar 2020, 14h13 - Publicado em 24 Maio 2016, 22h00

O presidente Jair Bolsonaro endureceu as regras para uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) pelas autoridades em decreto publicado nesta sexta-feira (6). No final de janeiro, ele havia demitido o secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, por usar um avião militar em um deslocamento entre a Índia e a Suíça – outras autoridades que fizeram trajetos parecidos na mesma época se contentaram com a classe econômica de voos comerciais.

A partir de agora, só poderão requisitar voos para a cidade de residência o presidente e o vice-presidente da República e os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal. Ministros poderão usar voos militares apenas em viagens a trabalho, e precisarão verificar antes se é possível compartilhar um voo com outras autoridades ou usar um “simples” avião comercial.

O que quase ninguém sabe é que cidadãos comuns também podem voar por aí com a FAB: basta entrar na fila para pegar um lugarzinho vago em uma missão logística (evidentemente, civis entram de gaiato apenas em aviões que levam comida, cartas etc. – jamais junto de material bélico). Se você é um mochileiro paciente e não tem problema em marcar férias em cima da hora, o manual abaixo dá o passo a passo para decolar de graça.

A inscrição dura dez dias: se nesse período não surgir uma vaga no seu trajeto (porque todas as aeronaves estão lotadas ou porque a FAB não fará voos entre essas duas localidades), é preciso renová-la manualmente.

1. Escolha o destino

Civis não podem embarcar em aeronaves que transportam materiais bélicos ou carga confidencial. Por isso são enquadrados em voos de tropas, correios ou missões (salvamentos, patrulhamento, treinamentos). São 16 destinos, somente nacionais.

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2. Espere

Preencha a ficha de interesse no Correio Aéreo Nacional (CAN). Em cada região do Brasil há ao menos três postos dentro de bases aéreas. Apresente cópia do RG, comprovante de endereço e aguarde até dez dias pela resposta.

3. Fique alerta

Os voos não são agendados. Se aparecer algum com vaga, a FAB entra em contato, no dia ou na véspera, informando a hora do embarque. Só não vá muito informal: não é permitido trajar bermuda e chinelos nas bases.

4. Vá tranquilo

Algumas bases ficam em aeroportos civis e, por isso, têm mais infraestrutura. É o caso de bases em São Paulo (Cumbica), Rio de Janeiro (Galeão) e Brasília (aeroporto JK). Nessas, dá para deixar o carro enquanto viaja.

5. Seja econômico

Faça uma mala com no máximo 15 kg, e não carregue mais que 5 kg de bagagem de mão. Se a relação de passageiros for alterada antes da decolagem e sobrarem poucas vagas, embarca quem carrega menos peso.

6. Escolha seu avião

A FAB opera 30 modelos, de pequenos turboélices a cargueiros gigantes, passando pelo avião reserva da Presidência da República.

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