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O ebola não termina nem quando acaba

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 31 out 2016, 19h00 - Publicado em 4 jan 2016, 15h45

Mais de 27 mil pessoas pegaram ebola no último surto da doença e tiveram sintomas como febre, dor de garganta, dor muscular e diarreia. 11 mil acabaram morrendo – mas o resto sobreviveu. O que os cientistas não esperavam é que os sobreviventes continuassem sofrendo com o mal. 

A médica brasileira Rachel Esteves Soeiro, que trabalhou no Médicos Sem Fronteiras, na Guiné, explica: “Cansaço extremo, falta de apetite, dores musculares e até cegueira são consequências pós-ebola. Mas não sabemos o que causa esses sintomas”. Também não se sabe por quanto tempo o vírus sobrevive no corpo do paciente: acreditava-se que eram 90 dias no sêmen e no leite materno, mas já foram registrados sintomas mais longevos, e contaminação nos olhos também. Ou seja, mesmo depois de curado, o paciente ainda pode contaminar outras pessoas por meio do sexo, da amamentação e até das lágrimas. 

Tão importantes (e preocupantes) quanto os sintomas físicos são os psicológicos: síndrome do pânico, medo e insônia são comuns. Sobreviventes de Serra Leoa lutam agora por testes que chequem seus fluidos corporais. “Antes, 90% das pessoas morriam e não tínhamos que lidar com os sobreviventes simplesmente porque existiam muito poucos”, diz Soeiro.

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