Imagine um chip na forma de um cubo de 1 centímetro de lado. Pois aí cabe uma memória igual à de 1 000 CD-ROMs. O cubo é feito com um plástico transparente misturado a um corante sensível à luz infravermelha. A luz penetra no plástico e “lê” as informações gravadas no corante. Hoje só dá para gravar dados na superfície dos chips, que tem duas dimensões. Há uns cinco anos surgiu a idéia dos “chips cúbicos”, que podem ser gravados em três dimensões. E a última novidade é o corante Prasad, inventado pelo físico Watt Webb, da Universidade Cornell. Com ele, a equipe de Webb já demonstrou, na prática, a eficiência do novo corante.