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Dicas para se prevenir contra novo ataque hacker internacional

Com o apelido de WannaCry,o programa bloqueia o acesso aos seus dados e cobra "resgate" por eles.

Por Victor Caputo, de Exame.com
12 Maio 2017, 19h02

Mais de 70 países registraram casos de ataque hacker e “sequestros de dados” ao redor do mundo. A Europa foi, de longe, o local mais afetado, mas não o único.

O vírus, chamado de WannaCry, explora uma vulnerabilidade do Windows por parte dos hackers. Em março deste ano, no entanto, a Microsoft soltou uma atualização de segurança que impedia que este ataque fosse possível. Mas o que deu errado?

“O WannaCry explorou as empresas que não atualizaram o seu Windows e, agora, essas mesmas estão sendo vítimas do ataque”, afirmou a EXAME.com Fernando Mercês, pesquisador sênior da empresa de segurança virtual Trend Micro.

Cleber Brandão, gerente do laboratório de inteligência da Blockbit, uma empresa de cibersegurança, recomenda que os usuários atualizem imediatamente o Windows–seja ele um usuário doméstico ou de empresas. A solução apresentada por Mercês é a mesma.

Brandão alerta para a possibilidade de que criminosos se aproveitem deste momento para ataques secundários. Ele ressalta que não se deve confiar em atualizações oferecidas por alguém que não seja a Microsoft por meio do Windows. O usuário não deve acreditar em anúncios na internet, tampouco em mensagens e links que eventualmente cheguem por e-mail.

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O ataque desta sexta-feira é do tipo ransomware. Nele, o computador é “sequestrado” e fica inutilizado. Os criminosos pedem um pagamento como forma de resgate para devolver o comando da máquina ao usuário. A média de cobrança de hoje foi de 500 dólares. O pagamento é cobrado em bitcoins, uma moeda virtual difícil de ser rastreada.

No Brasil, alguns sites, como do INSS e do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram retirados do ar de forma preventiva. Nenhum ataque em larga escala foi registrado por aqui.

Na Espanha, a Telefónica foi uma das empresas mais afetadas. No Reino Unido, o sistema de saúde público também foi alvo da ameaça.

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Um mapa criado pela Intel mostra os ataques do WannaCry ao redor do mundo ao vivo.

Este conteúdo foi publicado originalmente em Exame.com

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