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Games medicinais

Ethan não só fala como já discursou para amigos de escola e consegue abrir a mão, antes atrofiada. A terapia consiste em um capacete, criado com base em uma tecnologia da Nasa para treinar astronautas.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 31 jul 2006, 22h00
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  • Jones Rossi

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    O americano Ethan Myers, de 9 anos, sofreu um acidente de carro em 2002 que o deixou em coma por um mês. Os médicos diziam que ele nunca mais voltaria a comer ou andar sem ajuda ou até mesmo falar. Até 2004 isso foi verdade. Hoje, graças a uma terapia baseada em videogames, Ethan não só fala como já discursou para amigos de escola e consegue abrir a mão, antes atrofiada. A terapia consiste em um capacete, criado com base em uma tecnologia da Nasa para treinar astronautas. Conectado a qualquer Playstation ou Xbox, o capacete monitora ondas cerebrais e recompensa a produção de ondas específicas. Se o usuário não está prestando atenção – ou seja, não emitindo as ondas cerebrais certas –, as ações do jogo ficam mais difíceis, como fazer uma curva ou acelerar.

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    O efeito benéfico dos games para o cérebro é velho conhecido. Jogar videogame ajuda crianças a relacionar fatos, aumenta a capacidade cognitiva e torna mais ágeis as áreas do cérebro onde acontece a tomada de decisões e iniciativas. Agora há games criados exclusivamente para atender hospitais. No Japão, os médicos recomendam a idosos, além de jogos tradicionais, o game Brain Age, da Nintendo. Criado só para prevenir a perda da memória, ele traz uma série de testes para manter a mente ativa. Nos EUA, onde a diabetes é considerada uma epidemia, a Universidade de Washington desenvolve sistemas para videogames que avisem os pacientes para medir o nível de glicose. Ao lado, saiba como melhorar sua vida por meio de um joystick.

    Farmácia eletrônica

    Medicamentos genéricos- Uso adulto e infantil

    Ben’s Game

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    Apresentação: makewish.org/ben

    Indicações: Para crianças portadoras de leucemia. O objetivo do jogo é entrar no corpo humano, destruir as células cancerosas e combater os efeitos colaterais do tratamento.

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    Fórmula: Durante os 4 anos em que lutou contra a leucemia, o americano Ben Duskin, de 11 anos, sentia-se melhor quando jogava videogames. Em 2005, quase curado, Ben ajudou a empresa Lucas Arts a desenvolver o game.

    Second Life

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    Apresentação: https://www.secondlife.com

    Indicações: Para portadores de problemas de comunicação e interação social, como a síndrome de Asperger e o autismo. Quem é afetado pela síndrome sente-se bastante desconfortável em se socializar.

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    Fórmula: Jogo em rede, o Second Life tem uma ilha virtual para pessoas com síndrome de Asperger. Nela, situações de convívio são simuladas para que os pacientes lidem com seus problemas com menos estresse.

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    Brain Age

    Apresentação: https://www.brainage.com

    Indicações: Para evitar a perda de performance do cérebro com a chegada da idade, a Nintendo lançou Brain Age para games portáteis, mirando o público adulto.

    Fórmula: Baseado em um livro de sucesso do japonês Ryuta Kawashima (Train Your Brain, “Treine Seu Cérebro”), o jogo traz desafios como desenhar figuras, contar sílabas, questões aritméticas e até o popular sudoku (abaixo).

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