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O app em que você paga alguém para coletar o cocô do seu cachorro

O Plowz & Mowz permite contratar alguém para tarefas como cortar a grama, tirar a neve e... limpar fezes. Acredite: um cara tira R$ 8,5 mil por mês assim.

Por Rafael Battaglia
12 set 2019, 20h23

O clichê nº1 sobre a internet é que ela conecta as pessoas. Não dá para dizer que é mentira: graças aos apps de serviços, os passageiros se conectaram aos motoristas (Uber, 99); os clientes, aos restaurantes (iFood, Rappi e tantos outros); os hóspedes, aos anfitriões (Airbnb)… A lista é extensa. Os filósofos de plantão vão dizer que, na verdade, a tecnologia está nos afastando, mas isso é assunto para outro texto.

O fato é que cada vez mais estão surgindo soluções digitais para problemas cotidianos – em alguns casos, problemas que você nem sabia que existiam. É o caso do Plowz & Mowz, uma plataforma que oferece um simpático serviço: conectar pessoas que estejam dispostas a realizar trabalhos externos dos outros: cortar a grama, fertilizar a terra, remover neve, entre outros.

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O objetivo do app, disponível em mais de 40 cidades dos EUA, é poupar as pessoas de tarefas, por vezes, chatas e demoradas – permitindo que elas encontrem alguém disposto a recebe para fazê-las. Dependendo da tarefa, profissionais ou empresas locais são chamados para o trabalho. Até aí, tudo bem. A coisa começa a ficar inusitada com um dos serviços mais recentes oferecidos pela Plowz & Mowz: recolher o cocô do seu animal de estimação.

Pois é. A plataforma permite que você contrate uma pessoa para limpar a sujeira do seu pet na área externa da casa, seja no quintal ou no gramado da entrada. Nas palavras da empresa, para que você “não precise nunca mais se preocupar com isso”.

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O serviço de limpeza nada convencional ficou famoso com a história de Alex Nieder, morador do subúrbio de Chicago. Ele, que sempre trabalhou com paisagismo, faturou US$ 25 mil em um ano ao se oferecer para recolher fezes de cachorros pela cidade. Fazendo a conversão, Nieder ganhou pouco mais de R$100 mil – R$ 8,5 mil por mês. Um belo de um salário.

Para solicitar a limpeza, é simples: o usuário se cadastra no app, responde algumas questões sobre a sua propriedade e recebe um orçamento gratuito do serviço requisitado. Depois, dá para agendar a data da visita e esperar o primeiro coletor de cocô que aceitar o “job”. Para justificar a necessidade de um trabalho como esse ser feito por outra pessoa, a Plowz & Mowz destaca quatro pontos negativos das fezes animais, desde o número de bactérias presentes até o “muito” tempo perdido com isso.

A solução da empresa não é a única já criada para resolver problemas gerados pelo cocô animal. Afinal, atire a primeira pedra quem nunca ouviu uma história de briga de vizinhos provocada por isso. Em Wisconsin, nos EUA, a empresa PooPrints trabalha em conjunto com condomínios e associações de moradores para montar um banco de dados com o DNA dos cachorros do lugar. Daí, caso algum cocô seja encontrado, fica fácil rastrear o dono. A multa pode chegar a US$ 300 dólares.

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Em meio a aplicativos de serviço e testes de DNA, nós aqui da SUPER ainda defendemos um método arcaico, mas com 100% de eficácia (e ainda por cima gratuito): pegar a sujeira do seu bichinho e jogá-la no lixo. Acredite, funciona.

 

 

 

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