Desde que, em 1873, o naturalista inglês Charles Darwin observou que os macacos babuínos bocejam quando se sentem ameaçados, os cientistas comparam o significado do bocejo em bichos e seres humanos. Apenas um ponto parece existir em comum: bocejar é contagiante indistintamente para animais e pessoas. Cientistas ingleses suspeitam que o motivo esteja nas ligações nervosas dos olhos com determinada área cerebral, que bem poderia ser uma espécie de central de bocejos. Uma observação curiosa dos ingleses, porém, é que os homens tendem a bocejar mais quando estão sozinhos – se bocejam quando têm alguém do lado é sinal de que o encontro está monótono. Já certos animais, como vacas e bois, bocejam mais quando estão acompanhados, pois aí o bocejo funciona como um estímulo para dormirem juntos e dessa forma estarem mais seguros e aquecidos.