Um clic no mundo da fotografia
O novo sistema APS chega para aposentar os filmes e as máquinas que você conhece.
À primeira vista parece um filme comum. Porém, olhando com atenção, percebe-se logo que não existe aquela ponta de acetato aparente, necessária para prendê-lo ao carretel da máquina fotográfica – e que tantas vezes escapa. É que o novo filme do sistema APS (Advanced Photo System) só sai para fora da bobina quando inserido na máquina, onde um mecanismo automático o impele para fora e o posiciona no lugar certo para ser puxado pelo outro carretel. Depois, mesmo antes de todas as fotos terem sido batidas, pode-se tirá-lo da máquina. Ele se rebobina sozinho antes dela ser aberta e quando for recolocado vai automaticamente encontrar o ponto onde parou de ser usado. Desenvolvido em dez anos de pesquisas que uniram as gigantes Kodak, Fuji, Canon, Nikon e Minolta, o APS será usado em câmeras que vieram ocupar o espaço entre as velhas 35 milímetros, que há muito já atingiram seu potencial máximo, e as digitais, ainda muito caras. O novo sistema junta recursos dos dois anteriores. O filme vem com uma banda e uma película magnéticas, que gravam informações digitalizadas (veja infográfico acima). Durante a revelação, dados referentes a luminosidade e foco que ficaram registrados na banda ajudam a corrigir erros, resultando em imagens melhores. Além disso, antes da ampliação, o consumidor recebe uma foto índice, que mostra todas as tomadas. Com ela, pode escolher o corte mais apropriado para cada cena (veja abaixo). O velho negativo desaparece. Guarda-se a própria bobina. As máquinas APS chegam ao Brasil até o fim do ano e vão custar, em média, 250 reais. Os filmes vão sair por 10 reais
Sorria para o novo filme
A bobina APS é menor e mais leve que as antigas. Veja como funciona.
Sem erro
O encaixe é como o de uma pilha e só admite um sentido.
Uma película magnética transparente traz gravadas três opções de corte para as fotos (veja abaixo).
Disco mágico
Neste disco a máquina lê dados sobre o filme. Entre outras coisas, ele impede que se bata uma foto sobre outra.
Película de filme convencional.
Uma banda magnética registra infomações como luz e tempo de exposição, para orientar a revelação.
Numa das extremidades da bobina, sinais indicam como está o seu filme:
Não exposto
Parcialmente exposto
Exposto e não revelado
Revelado