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Videogames: Bandas de mentira ressuscitam o rock

Guitar Hero e Rock Band redefinem a combalida indústria musical e criam novos ídolos

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 30 set 2008, 22h00
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  • Pedro Burgos

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    “Guitarras de verdade são para pessoas velhas”, diz o gordinho Cartman em uma cena famosa do desenho South Park. A frase sai após o pai de um dos personagens esmerilhar uma das músicas do jogo Guitar Hero (GH) em um instrumento de verdade – e não agradar à molecada.

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    Para alguém alheio aos videogames, chega a ser impressionante como um joguinho simples como GH e seu grande concorrente, Rock Band, estejam fazendo tanto sucesso. Obrigando os jogadores a apertar os botões que aparecem na tela em guitarras de plástico, GH vendeu 21 milhões de cópias e faturou mais de US$ 1 bilhão desde 2005.

    Pelos números, não seria exagero dizer que é o início de uma pequena revolução na indústria musical. Os games de ritmo trazem uma nova maneira de consumir e – por que não – compor música.

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    O mais recente jogo da série, Guitar Hero World Tour, permite fazer música de fato. Outro projeto, chamado DJ Hero, é capaz de misturar vários samplers e criar batidas. Ferramentas como o NitroTracker e o Korg DS-10, para o portátil Nintendo DS, deixam de lado totalmente o aspecto “jogo” e ajudam a criar músicas completas.

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    Então videogames devem estar criando fãs de música eletrônica? Errado. Por mais artificial que esse tipo de criação possa parecer, Guitar Hero tem propagado o rock clássico e longos solos de guitarra. A obscura banda inglesa de heavy metal Dragonforce, por exemplo, vendia 2 mil faixas pela internet por semana. Depois de aparecer em um jogo assim, chegaram a vender 20 vezes mais e ganharam o topo das paradas. Uma pesquisa da Universidade Brown, nos EUA, mostra que 76% dos jogadores compram música que tocam no game, incluindo grupos esquecidos como The Who, Boston, Lynyrd Skynyrd e outros. Um alívio para as gravadoras desesperadas por uma nova fonte de recursos. E, no fim das contas, uma nova forma mais interativa de curtir música, mesmo que o instrumento seja um brinquedo.

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    A banda chegou

    No novo Guitar Hero World Tour é possível fazer uma jam session, com guitarras, bateria e teclado. Mande as composições para a internet e deixe que outros baixem e avaliem seu som. Assim como os vencedores de American Idol gravam cd depois, é possível imaginar já os mais baixados artistas de Guitar Hero World Tour assinando contrato com os estúdios – sem nunca terem tocado algo de verdade. E aí fica a pergunta: o que é um instrumento de verdade mesmo?

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