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Discos voadores: E a nave vem

Pelo menos na imaginação da muita gente, os objetos voadores não-identificados são naves de outros planetas. A ciência não leva isso a sério, mas algumas aparições nunca foram bem explicadas

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 31 dez 1987, 22h00

Das 21 horas da segunda-feira, 19 de maio de 1986, aos dez minutos do dia seguinte, os radares da Aeronáutica registraram a presença de um objeto luminoso não-identificado nos céus do eixo Rio — São Paulo. O objeto se deslocava a velocidade supersônica e fazia manobras absolutamente impossíveis para um avião. Tão logo foi percebido, seis caças da FAB levantaram vôo para observar o estranho fenômeno.

Os pilotos disseram depois ter visto focos de luz irradiados nas cores verde e vermelha. Eles não fizeram contato com o objeto nem conseguiram explicá-lo. De uma coisa tiveram certeza: não se tratava de qualquer tipo de aeronave conhecida. Mais tarde surgiram as costumeiras hipóteses: era o planeta Vênus, era um satélite reentrando na atmosfera, era uma sonda. E, como sempre, houve quem jurasse: os sinais luminosos pertenciam a uma nave espacial de outro planeta, um disco voador.

Desde 1947, quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold lançou a expressão disco voador, essas naves têm freqüentado, senão o espaço real, pelo menos as histórias contadas por aviadores, funcionários de aeroportos e os mais variados tipos de pessoas. Tanto que o misterioso objeto visto nos céus do Brasil em 1986 não foi um caso único no país. No dia 8 de fevereiro de 1982, uma esquadrilha da FAB tentou, sem sucesso, descobrir que objeto perseguiu um Boeing da VASP durante boa parte da viagem de Fortaleza ao Rio. A aparição foi também testemunhada pelas tripulações de dois outros jatos.

Episódios como esses entram para o alentado anedotário dos OVNIs, os objetos voadores não-identificados, que nesses últimos quarenta anos conquistaram um lugar seguro na imaginação popular, até porque tem mais graça supor que existe vida inteligente em outros planetas e que uma luz diferente no céu é uma nave cheia de marcianos do que um reles fenômeno meteorológico.

Por outro lado, como nem sempre as pessoas tomam conhecimento das explicações afinal encontradas para uma aparição misteriosa, sobrevive no ar a atraente idéia de que um OVNI é produto de alguma civilização extraterrestre. As histórias em quadrinhos, a literatura e o cinema só fizeram reforçar essa crença.

Segundo os ufologistas — palavra que veio do inglês UFO (Unidentified Flying Object) — já foram registrados 200 mil casos de objetos voadores não-identificados no mundo todo, dos quais 10 mil apenas no Brasil. Eles próprios, no entanto, tratam de separar bem as coisas. “Cerca de 90 por cento dos casos não são fenômenos ufológicos, mas fraudes ou erros de interpretação”, calcula o engenheiro Claudeir Covo, fundador do Centro de Estudos e Pesquisas Ufológica de São Paulo, um dos vários grupos formais e informais de interessados no assunto existentes no país. Claudeir, um ufologista com os pés no chão, baseia suas contas nas constatações atribuídas ao ATIC (Air Technical Intelligence Center), o serviço de contra-espionagem aérea dos Estados Unidos encarregado de localizar e identificar qualquer aparelho que sobrevoe o país.

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O Projeto Blue Book, ou Livro Azul, do ATIC, mostrou que quase todos os 13 mil casos de OVNIs relatados em vinte anos de estudo são na verdade fenômenos astronômicos e meteorológicos. Entre os astronômicos estão o brilho de planetas, meteoros, estrelas cadentes. Entre os meteorológicos estão os casos de auroras, fogos-de-santelmo, descargas elétricas em tempestades. Mais prosaicamente ainda, há pessoas que enxergam OVNIs onde só há aviões, balões, reflexos de holofotes, gases poluidores, satélites artificiais, mísseis — ou a combinação de qualquer um desses elementos com fenômenos da natureza. Radares, por exemplo, podem ser enganados por interferência eletrônica, reflexos de nuvens ionizadas, chuvas e diferenças de temperatura.

Outra explicação que não pode ser desconsiderada tem a ver com a mente humana. Num estudo de 1958, o psicanalista suíço Carl Jung (1875-1961) afirmou que os discos voadores seriam alucinações provocadas por ansiedades coletivas que ocorrem em períodos de crise ou tensão internacional. Seriam portanto uma versão moderna das visões de santos e demônios tão comuns na Idade Média. Segundo essa interpretação, o homem da era espacial espera ser salvo de seus problemas cotidianos não por anjos, como antigamente, mas por seres extraterrestres.

Talvez por isso, muitos ufologistas acreditam que ETs estiveram presentes quando o profeta Elias, como conta a Bíblia, subiu aos céus numa carruagem de fogo; ou quando os egípcios veneravam o Sol, representado como um disco de ouro com asas; ou, ainda, quando os persas acrescentaram a essa representação uma cauda e duas patas que, com alguma boa vontade, podem ser comparadas a trem de aterrissagem. Os ufologistas também encontram ETs nos livros da mitologia hindu que falam de discos destruidores, dotados de raios de fogo.

Com tudo isso, compreende-se por que ver um OVNI é fácil — o difícil é fazer com que alguém acredite. No Brasil, os únicos que levam tais visões a sério são os grupos de estudos ufológicos. “De cada dez pessoas que fazem parte desses grupos, treze são piradas”, brinca o engenheiro eletrônico Ricardo Varela, do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), referindo-se à salada de místicos, curiosos e visionários de todo tipo que se abrigam nas sociedades ufológicas. O engenheiro Varela, que trabalha no lançamento de balões à estratosfera, até que se interessa pelos OVNIs — uma exceção no meio científico. Pois, sob o argumento de que não trata de fatos comprovados, a discussão do assunto passa ao largo das universidades e instituições de pesquisa.

Os cientistas reagem com impaciência, até mesmo com desagrado, às sugestões de estudos ufológicos. “Qualquer coisa que se disser sobre o assunto é puro chute ou crença pessoal”, afirma o astrofísico Roberto Boscko, da USP.

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Ele acredita que boa parte dos astrônomos pensa em disco voador “como sinônimo de pilantragem”. Mas por que os OVNIs despertam uma reação tão violenta? Afinal, ver um deles não significa automaticamente entrar de sócio no fã-clube dos discos voadores — indica apenas alguma coisa incompreendida. E numa época em que satélites humanos se afastam dos limites do sistema solar com mensagens do planeta Terra, seria natural que a ciência estudasse a possibilidade de algo parecido “do lado de lá” — até para derrubar, uma a uma as histórias de discos, se for o caso.

O mistério dos OVNIs surgiu logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando Estados Unidos e União Soviética trocavam ameaças e xingamentos cada vez mais ferozes e as pessoas comuns, escaldadas pela invenção da bomba atômica pouco antes, desconfiavam seriamente que os dois lados tinham verdadeiros arsenais de armas secretas. Em junho de 1947, o piloto norte-americano Kenneth Arnold contou ter sido perseguido por uma esquadrilha de naves em formato de pires (flying saucers, ou pires voadores), quando sobrevoava o pico Rainier, de 4 300 metros, no extremo noroeste dos Estados Unidos. Não tardou para a imprensa sensacionalista projetar na imaginação popular um clima de paranóia — ou eram os russos que estavam chegando, ou eram mesmo os marcianos.

Dos Estados Unidos, a publicidade sobre os OVNIs correu mundo e animou visionários de todas as cores, credos e nacionalidades. No Brasil, os pires voadores tornaram-se discos, embora algumas vezes fossem avistados sob a forma de charutos, sondas ou bolas. Em junho de 1952, a revista O Cruzeiro eletrizou o público com relatos de supostos discos voadores fotografados na Barra da Tijuca, no Rio. Os marinheiros do navio Almirante Saldanha contaram ter visto, em 1958, vários OVNIs sobre a ilha de Trindade, na costa do Espírito Santo, quando faziam pesquisas para o Ano Geofísico Internacional. E até hoje existem pessoas que juram ter conversado com ETs, viajado em discos e ouvido mensagens telepáticas de outros planetas.

Um dos casos mais célebres em todo o mundo foi o chamado Incidente de Roswell, sobre um disco voador que teria sofrido um acidente no Estado do Novo México, nos Estados Unidos, em 1947. No acidente, teriam morrido os tripulantes, cujos corpos teriam sido levados em segredo pela Força Aérea para estudos. No começo do ano passado, ufologistas fizeram o maior alarde exibindo documentos antigos do governo dos Estados Unidos confirmando o episódio. Na verdade, provou-se meses depois que os documentos eram falsos de cabo a rabo.

Bem antes, em 1968, um estudo da Universidade de Colorado, revisto pela Academia de Ciências dos Estados Unidos, declarou oficialmente que não existem discos voadores. O astrofísico norte-americano Allen Hynek, que participou do Blue Book, não se conformou com o resultado e declarou que as pesquisas de Colorado tinham sido dirigidas a fim de apresentar uma explicação tranqüilizadora para o público. Hynek, que morreu no ano passado, era diretor do Centro de Estudos Ufológicos dos Estados Unidos, sendo considerado um dos maiores especialistas em OVNIs.

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Depois, os fãs dos OVNIs como que passaram para a clandestinidade. Atualmente, eles se concentram nas sociedades de ufologistas que funcionam como verdadeiras seitas. Alguns ainda tentam explicar os fenômenos dentro dos limites da ciência acadêmica, aproveitando os conhecimentos sobre a origem da vida e as leis da natureza, com as quais os discos estariam relacionados. Outros ligam o aparecimento dos discos a fenômenos paranormais e às tradições orientais.

E, por menos que a ciência e o bom senso lhes dêem crédito, a crença em que os discos existem vai bem, obrigado. No ano passado, três livros sobre o assunto foram lançados nos Estados Unidos. Venderam como pão quente.

Para saber mais:

Existem outros sistemas planetários?

(SUPER número 0, ano 1)

A ordem é contato imediato!

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(SUPER número 5, ano 10)

Mas isso é que é ET?

(SUPER número 10, ano 10)

“Eu vi um disco voador”.

O meteorologista Rubens Junqueira Vilela, professor do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP, tinha 31 anos em 1961 quando foi à Antártida pela primeira vez a bordo do navio Glacier da Marinha dos Estados Unidos. Na baia do Almirantado, ilha do Rei Jorge, onde 23 anos depois seria construída a base “Comandante Ferraz”, do Brasil, Vilela teve uma experiência inesquecível. Ele mesmo conta:

“Naquele dia, 16 de março, após o jantar, subi ao convés para ver o panorama. Estávamos rodeados de montanhas formando paredões de 500 metros de altura, parcialmente cobertos de neve. Na margem, a dois quilômetros, encontrava-se uma base inglesa abandonada. O céu estava nublado, havia um vento leve e a noroeste via-se o clarão fraco e amarelado do sol poente. De repente, vimos uma estranha luz cruzar os céus. Os marinheiros gritavam, apontando para o objeto. Suas cores, formas e contornos não pareciam coisa deste mundo e não sei até hoje a que compará-las. Esse corpo luminoso multicolorido deixava um longo rastro na forma de um tubo oco de cor vermelho-alaranjada.

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Subitamente dividiu-se em dois como numa explosão; cada pedaço brilhou mais intensamente com cores branco-azuladas e vermelhas e lançou raios laterais, inclinados para trás. Depois, tomou a forma de uma armação de guarda-chuva semi-aberta e desapareceu em menos de um minuto sem deixar traço. Não se ouviu nenhum ruído, as luzes não eram ofuscantes e as cores tinham tons suaves. O objeto se encontrava a cerca de 100 metros de altura e parecia ter o tamanho de um punho fechado. Deslocava-se a baixa velocidade. Passou a bombordo, de noroeste para sudeste, como se viesse de trás das montanhas da ilha.

Pensávamos que poderia ser um foguete de sinalização lançado por exploradores da ilha. Fomos investigar. Não encontramos ali sinais de vida. Mais tarde, o capitão Porter, do Glacier, registrou no diário de bordo que as luzes eram um ’meteoro ou outro fenômeno natural luminoso’. Para mim, aquilo foi um disco voador”.

Dos monstros de Marte ao meigo ET

Antes de se tornar o famoso pires voador, o carro do ano dos ETs foi um “parafuso giroscópio espacial”. Ele circulou nas primeiras aventuras em quadrinhos de Flash Gordon, o herói intergalático criado em 1934 por Alex Raymond. Flash Gordon e outro herói, Buck Rogers, reinaram imbatíveis nos seriados de cinema no final da década de 30, utilizando fantásticas máquinas contra os habitantes de outros planetas que vinham ameaçar esta pobre Terra.

Era a época das space operas, que voltariam a fazer sucesso nas histórias do tipo Guerra nas Estrelas. Foi também a época em que o então radialista Orson Welles transmitiu, em 1938, uma suposta invasão marciana dos Estados Unidos — na verdade uma versão de A Guerra dos Mundos, do escritor inglês H.G.Wells. A irradiação do ataque levou o pânico a milhões de ouvintes.

Desde Flash Gordon, histórias com seres de outros planetas têm sucesso quase garantido — principalmente quando se adaptam à época e ao público aos quais se destinam. Na década de 50, marcada pela guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética e pelo medo de um conflito atômico entre eles, as histórias mais populares mostravam supercivilizações de seres horripilantes que tentavam nos conquistar. São desse período, por exemplo, os filmes Marte, o planeta vermelho e Os vampiros invadem a Terra. Os títulos são um autêntico sinal dos tempos.

O desenvolvimento da ciência e tecnologia na década de 60 obrigou os autores de ficção a se preocupar mais com a base científica de suas histórias. Com o aparecimento dos movimentos pacifistas e de defesa do ambiente, muitos escritores aproveitaram para criticar por tabela a poluição e a acumulação de arsenais nucleares neste mundo.

Data de 1968 o filme 2001, uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick, baseado num conto de Arthur C. Clarke. Uma das mais belas histórias de ficção espacial de todos os tempos, 2001 aborda a questão dos contatos extraterrestres em tempos remotos da História e a forma surpreendente como uma supercivilização condenada à morte pode se perpetuar em outra.

Os discos voadores voltaram à Terra com toda a parafernália técnica possível na década de 70 em Contatos imediatos de terceiro grau, de Steven Spielberg. Este filme, que teve a assessoria do astrofísico Allen Hynek, um dos maiores especialistas em OVNIs, acusa o governo dos Estados Unidos de esconder do público informações sobre os discos. Além disso, Contatos lança a idéia, que seria retomada em grande estilo por ET — O extraterrestre, de 1982, de visitantes do espaço não só pacíficos e encantadores como também vítimas das trapalhadas dos terráqueos. Esse espírito de auto-crítica permanece na ficção mais recente — sinal de que os homens talvez estejam ficando mais bem preparados para se enxergar como são. Os tripulantes de um disco que pousar no planeta nos dias que correm só terão a ganhar com isso.

A terra na escuta: alguém aí?

Pode ser, como querem os cientistas, que no vasto Universo onde a Terra é um ponto menos que insignificante existam muitos mundos nos quais alguma forma de vida inteligente tenha florescido — embora nada indique até agora que algum desses mundos seja um dos oito outros planetas deste sistema solar. Mesmo ao admitir a existência de civilizações extraterrestres, porém, os astrônomos acham pouco provável que seus representantes apareçam aqui um belo dia em carne e osso — se é que de carne e osso são feitos — para uma visita de boa vizinhança. Eles preferem a hipótese de um contato por ondas de rádio.

Esse contato pode ser acidental ou deliberado. Em qualquer dos casos, só se realizará se houver alguém na escuta do lado de cá. Essa é justamente a intenção do SETI (sigla em inglês de Busca de Inteligência Extraterreste), o programa da agência espacial NASA pronto para entrar em ação assim que o Congresso dos Estados Unidos autorizar — e mandar o governo pagar a conta de 100 milhões de dólares.

Trata-se de rastrear metodicamente o espaço em busca de sinais de outras civilizações, supondo, é claro, que elas ainda não tenham aposentado o rádio como meio de comunicação; ou, pior ainda, que não estejam tão fantasticamente longe da Terra a ponto de, quando sua mensagem nos alcançar, milhões de anos terem transcorrido e a civilização que a enviou nem exista mais. Numa primeira etapa, os astrônomos da NASA pretendem usar vários radiotelescópios, entre eles o maior do mundo, em Arecibo, Porto Rico, para captar sinais de oitocentas a mil estrelas a cem anos-luz de distância da Terra. Depois, literalmente, o céu será o limite.

Essa é a mais ambiciosa tentativa do homem de ouvir outros mundos. Representa também uma mudança na política de comunicação dos terráqueos — no passado recente, o homem preferia falar ao Cosmo ao invés de prestar atenção no que ele tivesse a declarar. Em 1974, um grupo de cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York, usou o radiotelescópio de Arecibo para dar um alô ao espaço. A saudação terrestre demorou quatro anos só para chegar à estrela Alfa de Centauro, a mais próxima do planeta. A demora e o custo astronômico da transmissão fizeram os cientistas abandonar a idéia de iniciar o contato.

Muito mais em conta foi encaixar mensagens em naves espaciais. A Pioneer 10 foto 193 , primeira nave a cruzar as fronteiras do sistema solar, em 1983, onze anos depois de seu lançamento, levou uma placa de ouro com desenhos explicando a localização da Terra e do sistema solar, além das figuras de um homem e uma mulher. A Voyager 2, lançada em 1977, que deverá sobrevoar Netuno em agosto de 1989, leva uma mensagem bem mais elaborada.

Um disco com duas horas de duração traz a gravação do choro de um bebê, gritos de uma baleia, lançamento de um foguete, estrondo de uma avalanche e o estalo de um beijo. Há saudações em 54 idiomas, entre os quais o português (“Paz e felicidade para todos”), trechos de músicas, desde os clássicos ao rock “Johnny B. Goode”, de Chuck Berry. Resta saber o que um eventual ouvinte de outros planetas achará de nós depois desse clip.

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