Relâmpago: Assine Digital Completo por 1,99

7 produtos que mudaram de nome

Por Jessica Soares
Atualizado em 20 ago 2024, 09h25 - Publicado em 3 out 2012, 20h46

Por Jessica Soares
Colaboração para a SUPERINTERESSANTE

“Uma rosa, com um outro nome, teria o mesmo perfume”, argumentaria William Shakespeare, se fosse consultado. Mas a SUPER quer saber de você: e quando um produto muda de nome? A credibilidade da empresa e a qualidade  permanecem intactas? Entre as mudanças que deixam saudade e aquelas que exploram justamente este “saudosismo vintage”, listamos algumas marcas que escolheram (ou precisaram) repaginar o negócio mudando a forma como eram conhecidas. Relembre, seguindo pela data em que foram rebatizadas:

1. Kolynos / Sorriso

kolynos-sorriso1

O creme dental Kolynos, lançado em 1908 nos Estados Unidos, não demorou a chegar ao Brasil. Em 1917, já era importado para o país e, em 1929, uma fábrica brasileira produzia o creme que prometia o “frescor da natureza” no hálito e no sorriso. O sucesso fez com que a Colgate-Palmolive investisse pesado no mercado brasileiro depois de englobar a marca, fusão que motivou a mudança do nome do creme dental: em 1997, ele passou a se chamar Sorriso, mantendo as mesmas cores de sua versão original. Mas a ligação do público com a marca era tão forte que a Kolynos só perdeu o posto de primeira colocada no Top of Mind (pesquisa que elege as marcas mais lembradas pelos consumidores) em 2003. E sabe qual marca ficou em 1º? Sorriso!

2. Yopa / Sorvetes Nestlé

Não faz muito tempo que os sorvetes Yopa lotavam as geladeiras – as do supermercado e a da sua casa, possivelmente. A marca, que era propriedade da Nestlé desde 1972, esteve nas prateleiras até o ano 2000, quando a empresa resolveu suprimir a marca. A partir daí, ela passou a vender seus gelados com o nome de Sorvetes Nestlé.

3. Biscoitos São Luiz / Biscoitos Nestlé

Continua após a publicidade

sao-luiz-nestle

“É hora do lanche, que hora tão feliz, todos comendo caquinha de nariz Biscoitos São Luiz”… O famoso jingle, cantado e parodiado, remete à icônica marca de bolachas que já foi o lanche favorito das crianças. Em 1967, a empresa brasileira foi adquirida pela Nestlé, que adentrou assim no mercado de biscoitos. “É São Luiz, é Nestlé”, dizia o slogan que anunciava produtos como a bolacha Divertidos, precursora do Passatempo, e os queridos biscoitos recheados de chocolate e morango que deram origem ao Bono. O nome São Luiz foi abandonado em 2000, e os fãs mais fervorosos garantem que um pouco do sabor também foi junto.

4. Hotmail / Outlook

outl

Já faz um tempo que a marca Hotmail, da Microsoft, está um pouco ~desgastada~. Para tornar o produto competitivo novamente, a empresa optou por uma mudança radical: deu adeus ao velho nome e apresentou aos usuários uma plataforma reformulada em julho deste ano. Há quem veja com certa incredulidade a mudança, já que a Microsoft resolveu adotar o nome de seu velho gerenciador de e-mails, o Outlook Express, para o novo serviço. Porém, além da roupa nova, o e-mail ganhou novas funcionalidades que buscam colocar o cansado Hotmail de volta na briga com o GMail. Será?

5. OpenOffice / LibreOffice

Continua após a publicidade

open-office-libre-office

OpenOffice, BrOffice, LibreOffice. Você fica confuso quando vai procurar um programa de edição de texto gratuito que substitua o Microsoft Word? Saiba que a diferença entre os três citados neste texto é uma questão de nomenclatura. O OpenOffice.org, conjunto de aplicativos livres e multiplataforma, surgiu como uma alternativa aos softwares da gigante Microsoft em 2002, e deu origem ao BrOffice, versão brasileira do programa.

Em 2010, a Sun Microsystems, empresa responsável pelo OpenOffice.org, foi comprada pela corporação multinacional Oracle. Depois de uma série de conflitos internos, alguns desenvolvedores do programa decidiram abandonar o barco e fundar a The Document Foundation. Na nova empresa, eles criaram um novo programa de edição de texto bem parecido com o OpenOffice.org original. O problema é que este nome já era propriedade da Oracle desde que ela comprou a Sun Microsystems. Para evitar problemas, o pessoal da The Document Foundation batizou o novo software de LibreOffice. Ele também tem uma versão brasileira.

6. Fusca / Beetle / Fusca

Continua após a publicidade

fusca-new-beetle

Ícone cultural e automobilístico mundial, o Fusca começou a ser importado para o Brasil em 1950. O clássico besouro da Volkswagen foi produzido no país até a década de 1990, se mantendo fiel ao estilo e às formas que o tornaram inesquecível.

Em 1998, veio a novidade: começou a ser produzido o New Beetle, nova geração do carro que abandonou o popular nome em solo brasileiro. Em setembro deste ano, a montadora anunciou que o modelo da nova geração do automóvel volta a adotar o nome Fusca e passará a ser comercializado em novembro no país.

7. Lollo / Milkybar / Lollo

lollo-milkybar

Continua após a publicidade

Lollo, o “chocolate fofinho da Nestlé”, deixou milhares de chocólatras órfãos no Brasil em 1992, quando foi retirado das prateleiras. Mas a barra estampada com uma vaquinha sorridente, febre nos anos 1980, não desapareceu totalmente. Em seu lugar, passou a ser comercializado o Milkybar, uma versão rebatizada do doce e integrante da caixa de bombons “Especialidades”.

Em 2012, duas décadas após a polêmica mudança de nome motivada por um alinhamento internacional da marca, o chocolate com recheio maltado original está de volta: a Nestlé Brasil anunciou que o Lollo voltará a ser vendido. E, para a alegria dos mais saudosistas, retomará a sua clássica embalagem oitentista.

Bônus: Chocolates são grandes protagonistas de mudanças de nome: Kri, o chocolate do barulho, é o antigo nome do Crunch, rebatizado em 1992; já o Shot, da Lacta, nasceu em 1983 como Krot, e foi renomeado em 2003.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 88% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.