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7 naufrágios que entraram para a história

Por Raquel Sodré
Atualizado em 4 set 2024, 09h18 - Publicado em 6 mar 2015, 12h30

Quando falamos em naufrágio, logo vem à mente a história do Titanic, o enorme navio de passageiros que afundou em 1912, depois de se chocar contra um iceberg e deixar 1.517 mortos.

titanico

A história já foi explorada de diversas formas, e é difícil encontrar quem não saiba coisas sobre o naufrágio mais famoso do mundo – taí o filme com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet para ajudar nessa tarefa. Como o Titanic, outros grandes naufrágios tiveram grandes proporções e marcaram época. É deles que vamos falar hoje.

7. Bateau Mouche IV, 1989

Apesar de não ter sido uma tragédia de proporções tão gigantescas quanto o Titanic e as outras de nossa lista, vale uma menção ao Bateau Mouche porque aconteceu aqui em nosso quintal. A embarcação era um antigo barco gaiola a motor que havia sido modificado e ganhado mais dois andares e um terraço. No Ano Novo de 1989, o barco saiu da Baía de Guanabara para que os passageiros assistissem à tradicional queima de fogos, mas encontrou ondas grandes em mar aberto, e acabou tombando. O peso da carga dos andares superiores fez a embarcação naufragar. Dos 142 passageiros que estavam a bordo, 55 morreram. As investigações apontaram que o Bateau Mouche transportava mais do que o dobro de passageiros permitidos, que eram 62.

6. Costa Concordia, 2012

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Este também não foi grandioso em número de mortos, mas todo mundo se lembra da célebre frase do capitão Gregorio De Falco, da Guarda Costeira italiana, ao capitão do navio, Francesco Schettino. Na mesma semana do acidente, “Vada a bordo, cazzo” (ou “vá a bordo, c*&%lho”, em bom português) virou até camiseta.

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Para quem não lembra, o Costa Concordia era um navio de turismo que levava mais de 4.200 pessoas. Depois de umas “gracinhas” do capitão Schettino, que passou da conta na bebida no jantar, o navio abalroou rochas na costa a Ilha de Giglio, no litoral italiano, e naufragou. O capitão, ao contrário do que manda o livro, foi um dos primeiros a abandonar o navio, no melhor estilo “cada um por si e Deus por todos”. 32 pessoas morreram.

5. MS Estonia, 1994

estonia
Lipothymia / Wikimedia Commons

O navio era um ferry que fazia a travessia de Tallin, na Estônia, para a Estocolmo, na Suécia. As águas estavam agitadas, e os passageiros começaram a ouvir barulhos de metal. O navio desapareceu dos radares e afundou a 22 milhas náuticas (cerca de 40,7 km) da ilha de Uto, deixando 852 mortos. Em 1997, a comissão de investigação concluiu que os dispositivos de bloqueio das portas da proa (parte da frente) do navio cederam à pressão das fortes ondas e deixaram entrar água no convés.

4. MV Bukoba, 1996

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Esse navio carregava cargas e passageiros pelo Lago Vitória, entre os portos de Bukoba e Mwanza, ambos na Tanzânia. As embarcações que transitavam pelo lago eram famosas por não obedecerem aos requisitos de segurança, e o MV Bukoba não era diferente. No dia do naufrágio, com o começo do movimento, objetos e equipamentos de cozinha caíram. Assustados com o barulho, os passageiros correram para um dos lados da embarcação, fazendo com que ela adernasse (tombasse de lado). A falta de equipamentos de segurança (entre eles, coletes e botes salva-vidas e equipamento de incêndio) fizeram 894 mortos no acidente.

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3. MS al-Salam Boccaccio 98, 2006

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Fonte

Mesmo com tanta publicidade, parece que a história do Titanic não ensinou nada. O MS al-Salam Boccaccio 98 fazia a travessia entre a Arábia Saudita e o Egito pelo Mar Vermelho, e a viagem já começou com tempo ruim. Um incêndio começou na casa de máquinas, e os tripulantes começaram a pegar água do mar para tentar apagar o fogo. Ele cessou por um tempo, mas logo voltou. O capitão tentou voltar para o porto, mas os sistemas de drenagem de água pararam de funcionar, e o navio adernou. Não havia botes salva-vidas suficientes para os 1.400 a bordo, e a tragédia deixou 1.018 mortos.

2. MV Le Joola, 2002

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O navio do governo senegalês carregava passageiros da cidade de Ziguinchor para a capital, Dakar. A embarcação tinha capacidade para transportar 580 passageiros, mas carregava 1.927 pessoas a bordo. No meio do caminho, em uma rota muito diferente da que o navio tinha autorização para navegar, uma chuva forte surpreendeu a tripulação. O imenso excesso de passageiros trouxe instabilidade ao navio, que virou e naufragou. O acidente é conhecido como o segundo pior da marinha não militar do mundo e deixou 1.863 mortos.

1. MV Doña Paz, 1987

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lindsaybridge / Flickr

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Era madrugada, e o navio de passageiros filipino MV Doña Paz colidiu com o cargueiro MV Vector, que carregava 8.800 barris de gasolina e petróleo. O Doña Paz viajava da ilha Leyte para a capital filipina, Manila. Com a colisão, o Vector pegou fogo, espalhando o incêndio para o Doña Paz. Os passageiros tiveram que se jogar ao mar em águas infestadas de tubarões. Estima-se que o acidente tenha deixado cerca de 1.565 mortos, mas os números variam e podem superar os 4.000 mortos, já que muitos passageiros não foram identificados. Esse é o maior desastre da marinha em tempos de paz.

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