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3 notícias sobre: malária

Ela mata 600 mil pessoas por ano no mundo, e tende a piorar. Mas há uma esperança.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 dez 2024, 12h00

Desmatamento acelera transmissão da doença
Cada 1% de aumento das queimadas na Amazônia aumenta em 6,3% os casos de malária na região. Essa é a conclusão de um estudo (1) publicado por cientistas da Universidade Harvard e da Superintendência de Saúde do Amapá. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque áreas desmatadas têm maior penetração da luz solar, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Parasita demonstra resistência a remédio
A malária costuma ser tratada com artemisinina, um medicamento criado nos anos 1970. Cientistas dos EUA analisaram 100 casos de malária tratados em Uganda e fizeram uma descoberta preocupante (2): o parasita P. falciparum, que provoca a doença, exibiu resistência parcial ao fármaco em 11 deles. Em outros 10, o remédio não curou o paciente – a malária voltou pouco tempo depois.

Vacina passa no primeiro (e pequeno) teste
Ela foi criada por duas universidades holandesas e contém uma versão geneticamente modificada do parasita P. falciparum, que não tem o poder de causar malária – mas ensina o sistema imune a combater a doença. No primeiro teste (3), a vacina teve 89% de eficácia. Mas o estudo reuniu apenas 20 voluntários (após receberem vacina ou placebo, eles foram postos em contato com mosquitos infectados).

Fontes (1) “Ecological change increases malaria risk in the Brazilian Amazon”, N Arisco e outros, 2024; (2) “Artemisinin Partial Resistance in Ugandan Children With Complicated Malaria”, R Henrici e outros, 2024; (3) “Safety and Efficacy of Immunization with a Late-Liver-Stage Attenuated Malaria Parasite”, O Lamers e outros, 2024.

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