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Como é feito um transplante de coração?

Cirurgia é realizada no Brasil desde 1968, e segue um processo precisamente cronometrado: após a retirada do coração do doador, o transplante deve ser feito em no máximo 4 horas

Por Caio César Pereira
Atualizado em 28 ago 2023, 16h40 - Publicado em 28 ago 2023, 16h32
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  • O transplante de coração, ou troca de coração, ocorre aqui no Brasil desde 1968, e é recomendada em casos de insuficiência cardíaca, doenças coronárias graves ou doenças cardíacas congênitas. Apesar do alto grau de risco, as técnicas hoje são avançadas o suficiente, de modo que complicações e casos de morte se tornem cada vez menos frequentes.

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    Para os pacientes que precisam realizar a cirurgia possam receber o novo órgão de acordo com sua urgência, o SUS (Sistema Único de Saúde) possui um sistema com lista de espera.

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    Para que o coração de um doador possa chegar ao paciente, diversos aspectos são levados em conta, com uma série de etapas sendo necessárias, de forma a tornar o sistema de transplantes o mais justo possível. 

    Mas tá. Como funciona exatamente o transplante?

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    Pré-operatório

    A equipe formada geralmente é multidisciplinar, reunindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e até nutricionistas, e todo o processo de transplante é uma corrida contra o tempo.

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    Após ser retirado do doador, uma espécie de solução gelada é aplicada no órgão de modo a preserva-lo durante o transporte, ficando armazenado a uma temperatura de aproximadamente 4 graus. Aqui entra um dos momentos críticos.

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    Para que o órgão continue saudável e em perfeito funcionamento,  o tempo que um coração pode ser retirado de um corpo e transportado para outro, não pode passar de um máximo de 4 horas.

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    Após isso, o receptor irá receber anestesia geral. A operação pode durar entre 6 e 12 horas.

    Durante a operação

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    Com uma incisão, o peito do paciente é aberto, com os cirurgiões ligando o paciente a uma espécie de coração artificial. A máquina será responsável por bombear o sangue para o corpo enquanto o paciente está sendo operado.

    Os médicos desconectam o coração defeituoso, separando os vasos sanguíneos, e retirando-o do corpo.

    O coração novo, então, é colocado no lugar, com cada uma das 6 partes do músculo sendo costurado ao novo corpo: a veia cava inferior, a veia cava superior, o átrio esquerdo, átrio direito, a artéria pulmonar e a artéria aorta. Após todas as partes terem sido conectadas novamente, o coração começa a bater novamente, e os médicos reestabelecem a circulação sanguínea. A equipe médica fecha o peito do paciente.

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    Pós operatório

    O paciente é então encaminhado para a UTI, onde ficará em observação por aproximadamente 15 dias. Lá, irá receber imunossupressores e outros medicamentos, para que o corpo não rejeite o novo órgão. Após isso, ele é finalmente encaminhado para o quarto, onde ainda será monitorado por cerca de um mês até ter finalmente alta. 

    Reabilitação

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    O paciente com o novo coração deverá continuar a ingestão de imunossupressores pelo resto da vida. Além disso, ele deverá passar por acompanhamento médico frequente, além de manter uma alimentação saudável e a realização de atividades físicas regularmente. Pode variar dependendo do grau do paciente, mas o processo de recuperação completo pode levar mais ou menos 1 ano. 

    Há 56 anos, quando o primeiro transplante de coração foi realizado pelo cirurgião sul-africano Christiaan Barnard, em 1967, a sobrevida dos pacientes ainda não era muito grande. Hoje, a expectativa é que o paciente com um coração transplantado tenha uma sobrevida de pelo menos mais 11 anos.

     

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