Conhecida dos pescadores como excelentes iscas para trutas, as libélulas da primitiva espécie Taeniopteryx burksi podem ser o elo perdido dos insetos voadores. Elas usam as asas – fracas demais para voar – para pegar impulso e deslizar sobre a superfície de lagos e rios, em alta velocidade. Esse esforço para ganhar altura é uma pista para os pesquisadores liderados pelo biólogo James Marden, da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos. Eles acreditam que os insetos aprenderam a voar saindo direto da água. Primeiro, um ancestral da libélula usou membranas das guelras (órgãos da respiração) para nadar. Mais tarde, as membranas viraram asas frágeis. Algumas libélulas de hoje ainda são assim. Outras espécies desenvolveram asas completas, e os insetos foram para o ar.