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Júpiter faz sua maior aproximação da Terra em 59 anos

Nesta segunda (26) e nos próximos dias, o planeta estará numa posição especial para observação – que não acontecerá de novo até 2129. Entenda.

Por Luisa Costa
Atualizado em 17 Maio 2023, 15h14 - Publicado em 26 set 2022, 15h30

Na noite desta segunda (26) e nos próximos dias, você provavelmente terá a melhor visão de Júpiter da sua vida. O gigante gasoso fará a maior aproximação da Terra desde 1963 e estará no lado oposto do Sol para nós – condições que garantirão que o planeta apareça brilhante no céu.

O maior planeta do Sistema Solar está num posicionamento relativo à Terra que os astrônomos chamam de “oposição”. Como o nome sugere, o fenômeno acontece quando um objeto astronômico e o Sol ficam em lados opostos da Terra – assim, o objeto surge no Leste enquanto o astro-rei se põe no Oeste.

Trajetória de Júpiter em relação a Terra.
Sol e Júpiter estão em lados opostos da Terra (Earth, em inglês na imagem acima). Esse fenômeno favorece a observação do planeta. (NASA/Reprodução)

Esse costuma ser o melhor momento para observarmos qualquer planeta, e Júpiter fica nessa posição a cada 13 meses. Neste ano, o evento é mais especial porque acontece enquanto o planeta está mais pertinho de nós. Bom, “pertinho” mais ou menos: a 590,6 milhões de quilômetros daqui. (Para fins de comparação, imagine que a Lua está a 384,4 mil quilômetros de nós.)

Isso acontece por causa de uma coincidência no movimento dos planetas. Se Júpiter e a Terra orbitassem o Sol em círculos perfeitos, a oposição e a maior aproximação aconteceriam ao mesmo tempo. Mas são órbitas elípticas, então os dois eventos estão desalinhados, e a aproximação varia de ano para ano.

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Na noite desta segunda (26) e nos próximos dias, Júpiter deve ser um dos objetos mais brilhantes do céu noturno – senão o mais brilhante. Quem mora em locais de clima seco e altitude elevada tem mais facilidade para observar o planeta. Áreas mais escuras também oferecem uma visão privilegiada.

O planeta surgirá no céu ao pôr do sol e parecerá branco perolado a olho nu. Com a ajuda de binóculos, será possível ver as faixas do planeta (pelo menos a central) e três ou quatro dos satélites galileanos – as quatro maiores luas do planeta: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.

Júpiter tem 53 luas nomeadas, mas 79 já foram detectadas no total. Os satélites galileanos são chamados assim porque foram observados pela primeira vez em 1610, por Galileu Galilei, e aparecerão como pontos brilhantes em ambos os lados de Júpiter durante a oposição.

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Quando está em seu ponto mais distante da Terra, Júpiter fica a 965,6 milhões de quilômetros de distância de nós. A maior aproximação e a oposição não acontecerão juntas novamente até 2129.

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