A relação é indireta, mas faz sentido: com a morte dos tubarões, a cadeia alimentar oceânica se desequilibra. Sem tubarões, a população de presas, como tartarugas, arraias e caranguejos, cresce. E, para alimentar essa população crescente, dá-lhe algas e plantas marinhas. É aí que mora o perigo: essa vegetação aquática mantém 50% do carbono “enterrado” nos mares – 25 bilhões de toneladas. Se apenas 1% dessa vegetação for perdida, 460 mil toneladas de CO2 serão lançadas na atmosfera – o que equivale a 97 mil carros. Esse cenário não está distante, já que andamos matando 11 mil tubarões a cada hora do dia.
Fonte: Predators help protect carbon stocks in blue carbon ecosystems, Trisha B. Atwood
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