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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Atletas olímpicas japonesas usam uniformes com tecido “anti-infravermelho”

Novo material bloqueia a passagem dos raios infravermelhos, que são captados por algumas câmeras e smartphones - e podem expor detalhes do corpo, como se a pessoa estivesse sem roupa

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Atualizado em 5 ago 2024, 16h04 - Publicado em 5 ago 2024, 16h00

No final dos anos 1990, a Sony lançou as primeiras filmadoras que conseguiam filmar no escuro: elas tinham uma função, batizada de NightShot, que captava luz infravermelha. A novidade fez sucesso, mas também trouxe uma descoberta perturbadora. Se o recurso NightShot fosse ativado durante o dia, as filmadoras revelavam os contornos dos corpos das pessoas na praia, como se elas estivessem nuas. 

É que o sensor de infravermelho também captava o calor do corpo – especialmente se ele estivesse coberto apenas por um tecido fino, como o das roupas de banho. Para que o truque funcionasse, era necessário colocar um filtro específico na lente da filmadora (sem ele, a quantidade de luz saturava o sensor infravermelho). Naqueles tempos de internet incipiente, a informação não circulou muito –  evitando que a coisa virasse um escândalo global. 

As filmadoras caíram em desuso, mas alguns smartphones são capazes de gerar imagens a partir de infravermelho. E, no Japão, isso se tornou um problema. Em 2020, o Comitê Olímpico Japonês anunciou que iria buscar uma solução, depois que algumas atletas disseram ter visto imagens de seus corpos, captadas por infravermelho, circulando nas redes sociais. No Japão, os organizadores de alguns eventos esportivos chegaram a proibir o uso de câmeras pela plateia. 

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Teste realizado com o novo tecido. (Mizuno/Divulgação)

Mas, agora, há uma solução tecnológica. A fabricante de equipamentos esportivos Mizuno criou um tecido especial, que está sendo usado nos uniformes das atletas japonesas durante a Olimpíada de Paris – e é capaz de absorver a radiação infravermelha, impedindo a captura de imagens indevidas.

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Resultados dos testes (o tecido anti-infravermelho está na coluna 4). (Mizuno/Divulgação)

O tecido, cuja composição não foi revelada, foi desenvolvido em parceria com a multinacional química Sumitomo e a empresa japonesa Kyodo Printing. Ele está sendo empregado nos uniformes que são mais justos ao corpo, e por isso vulneráveis à captação de infravermelho, como os utilizados no vôlei e na ginástica olímpica.

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