Aranhas curtem sexo oral
A aranha-da-casca-de-árvore-de-Darwin é uma recente conhecida da ciência. Batizada assim por ter sido catalogada em 2009 – aniversário de 150 de A Origem das Espécies, de um tal Charles Darwin –, essa nativa de Madagascar é impressionante.
Sua teia é o material biológico mais resistente do planeta – mais forte que o kevlar dos coletes à prova de bala – e a mais comprida de que se tem conhecimento na natureza: pode chegar a 25 m de comprimento, inclusive cruzando rios, de uma margem à outra. Tamanha proeza pode enganar nossas expectativas em relação ao porte do exótico animal: as fêmeas das “cascudas” medem mísero 1,5 cm e pesam meio grama. Os machos, são ainda menores, pesando 10 vezes menos que as parceiras.
Mas, como tamanho não é documento entre as aranhas, o prazer que eles são capazes de dar às fêmeas é proporcional às dimensões da resistente e prolongada teia que compartilham. É o que dizem pesquisadores da Academia de Ciências e Artes da Eslovênia, que observaram o comportamento sexual da espécie.
Os eslovenos descobriram que os machos são especialistas em sexo oral – modalidade pouco comum fora do clube dos mamíferos. E os diminutos cascudos vão muito além das preliminares: eles salivam na genitália feminina antes, durante e depois do coito propriamente dito.
As razões para esse tipo de comportamento ainda estão sendo investigadas. O mais provável é que sirva para o macho demonstrar suas qualidades como reprodutor ou para melar neutralizar eventuais espermas de concorrentes. E o fato de a fêmea avantajada não matar o parceiro depois da cópula, como fazem várias outras espécies aracnídeas? Significa…
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